sábado, 30 de outubro de 2010

Redes Sociais forçam marcas a mudarem comportamento

Millward Brown lança Firefly, um serviço global de pesquisa qualitativa, e apresenta a pesquisa "As marcas e a Dinâmica do Consumidor nas Redes Sociais"
Estudo concluiu que sites como Twitter e Facebook alteraram a forma como os consumidores são impactados pelas marcas

São Paulo - Nesta quarta-feira (27), a Millward Brown - que no Brasil pertence ao Grupo Ibope - lançou um serviço global de pesquisa qualitativa. Batizada de Firefly, a nova marca agrega agências nos 40 países em que a empresa atua e as coloca sob um mesmo guarda-chuva, formando uma equipe que virtualmente possui cerca de 300 funcionários.

Para estrear, a Firefly mostrou o estudo "As marcas e a Dinâmica do Consumidor nas Redes Sociais", desenvolvido exclusivamente no meio digital em nove países, entre eles o Brasil. Os resultados foram apresentados pela diretora de pesquisa qualitativa da Firefly, Marina Fernandez, que destacou qual deveria ser o comportamento das marcas frente ao tipo consumidor que surgiu com as redes. Este, segundo ela, "passa a fazer parte da experiência da marca, ao invés de ser apenas um espectador".

O estudo concluiu que sites como Twitter e Facebook alteraram a forma como os consumidores são impactados, e eles também querem que as empresas ajam como amigas, não mais como grandes corporações. "Amigo também entre aspas", disse Marina, "a marca tem que saber se condicionar. Ela é uma marca, nunca vai ser um amigo pessoal, mas ela tem que saber as regras dentro daquele ambiente", afirmou.

Marina falou sobre algo que acontece comumente no mercado, mas que prejudica muito a imagem das companhias: colocar uma pessoa nova e sem experiência para cuidar da comunicação com os clientes nas redes. "Por um lado eles têm a vantagem te estar, pela própria idade, integrados com as redes, mas não têm propriedade para responder sobre alguma critica", afirmou. Mas ela ressaltou que o problema não é a idade do funcionário. "Não é que não possa ser alguém que está começando, mas tem que ser alguém que tenha cuidado, que seja bem treinado e que tenha propriedade para falar em nome da marca."

O namoro

Marina destacou que as empresas precisam seguir "as novas regras do jogo", e um dos principais pontos é tratar a rede social como um ambiente familiar, então o contato com o consumidor tem de ser feito como num relacionamento. O cliente "se sente incomodado quanto você tenta invadir logo de início", disse.

A diretora afirmou que as pessoas não gostam quando no primeiro contato a empresa pede pra preencher um formulário. "Você está no primeiro encontro e já quer saber tudo da minha vida? Não é assim. Tem que ter uma fase de namoro", comentou, "precisa dar oportunidade para ele [cliente] te conhecer, se ele quiser se cadastrar, se quiser divulgar suas informações. Não tem que ser tão invasivo no primeiro encontro."

fonte: Portal Exame

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Marcas Políticas: o que elas têm a nos ensinar?

Na política, as marcas são o chamariz do público para a exposição mais ampla e explícita de uma ideologia
Em períodos eleitorais passamos a notar com mais frequência o gigantesco trabalho de marca e comunicação desenvolvido pelos partidos políticos. As siglas e símbolos de PT, PSDB, PMDB, PV, PSTU e tantas outras, ganham evidência e nos fazem refletir sobre seus conteúdos e comportamentos. É válido notar que as cores e tipografias refletem fielmente a ideologia de cada partido, mostrando que no universo do design nada é aleatório, sem propósito. A marca de cada um vem carregada de conceitos e valores que são transmitidos aos eleitores de forma a angariar cada vez mais adeptos.

Em especial com as transformações ocorridas nos últimos tempos em relação à lei eleitoral - que cerceou e muito o uso de ferramentas de marketing promocional - as marcas tornaram-se o principal elo de comunicação entre partidos e eleitores. Elas são o chamariz do público para a exposição mais ampla de suas ideias - hoje disponíveis maciçamente na internet e nas chamadas mídias sociais. Talvez o ponto mais interessante a ser notado no comportamento das marcas políticas é a maneira explícita em que são apresentadas e defendidas suas ideologias. Basta acompanhar um debate informal entre militantes para notar a veemência com que as ideias são defendidas. Não é para menos que em alguns momentos percebemos ânimos exaltados e discussões acaloradas.

Esse comportamento se deve à maneira como as marcas se comportam, mostrando de forma bastante objetiva o que as pessoas ganhariam ao serem partidárias dos mesmos ideais. Em outras palavras, o partido ou candidato que se elege é aquele que expôs as propostas, identificou os problemas e apontou soluções mais próximas da realidade das pessoas. Estes ensinamentos podem muito bem ser aplicados ao universo das marcas privadas. Identificar um nicho, um público, e dialogar com ele de modo claro e enfático parece a melhor maneira de desenvolver e oferecer exatamente o que ele precisa. Enxergar suas reais necessidades e propor algo dentro das suas expectativas é o que todas as marcas devem buscar.

Assim como os políticos, as marcas também devem ser carregadas de promessas. Elas significam que haverá um benefício em troca da confiança de ter sido escolhida. É a vantagem obtida pelo consumidor que optou pela marca X e não pela Y no ato da compra. Entretanto, promessas devem ser cumpridas. Se ao depositar a confiança, o consumidor ou eleitor notar que não foi atendido à contento, sua principal resposta será a de não optar mais por um candidato ou produto/serviço que não honrou com sua palavra. Neste contexto, só prometa o que tem certeza que poderá cumprir.

Em contrapartida, se este ciclo de confiança não for zelado, o benefício principal será a fidelização e, principalmente a propagação de suas benfeitorias. Algo que, infelizmente tem sido cada vez mais raro na política.

fonte: http://www.hsm.com.br/

Responda em 10 segundos: por que alguém compra o seu produto?

Se os dez segundos não foram suficientes para a resposta, você precisa repensar suas atitudes empresariais. Leia mais!
Caso a resposta para a pergunta surgiu clara e objetiva, revise também suas atitudes, pois como você bem sabe, Marta Rocha brilhou em 54, Adalgisa Colombo apareceu em 58, Vera Fischer em 69, e assim caminham as misses, os consumidores, a humanidade e as marcas. Marcas são seres vivos. As “tops” de hoje são as promocionais de amanhã e, por isso, se você tem medidas perfeitas para os seus clientes atuais, prepare-se para inovações juntos ao futuro.

Muito se fala sobre a inovação e a necessidade de se oferecer diferenciais ao cliente. Estas iniciativas merecem o reconhecimento, pois afastam as empresas da vala comum dos descontos e promoções. É fácil se diferenciar por preço, mas um pouco mais desafiante se destacar pelo produto e ousar no posicionamento por atendimento. Todos agregam referencias à marca e contribuem positiva ou negativamente à sua preservação.

Dizem que Marta Rocha perdeu o título de Miss Universo em função de duas polegadas a mais nos quadris. Tão injusta essa avaliação, haja vista que a sua simpatia e encanto pessoal eram infinitamente superiores ao “american mood” da primeira colocada, a americana Mirian Stevenson.

Você conhece alguma empresa “Marta Rocha”? São empresas cujos números, os preços ou os diferenciais quantitativos não se destacam da concorrência. Entretanto, seus atributos qualitativos, a simpatia, o atendimento, o “mood” fazem toda a diferença. Essas empresas destacam-se pela experiência da marca, pela capacidade que têm de criar, propor e absorver o cliente em um mundo particular.

E na sua empresa? Em suas operações com clientes? Quantas rotinas estressantes e monótonas poderiam se transformar em momentos divertidos? Vamos a duas delas:

1) A fila do caixa

Ninguém gosta de esperar, muito menos pagar contas. Imagine então esperar para pagar contas. É o fim de toda a magia construída ao longo da visita à loja. O que você faz com esses clientes que acreditaram nas promessas da sua comunicação, dirigiram-se à loja, seduziram-se com o visual-merchandising, provaram e gostaram dos produtos e dirigem-se neste momento ao caixa?

Outro dia, esperando numa fila de uma clínica médica, pude perceber a ansiedade de quase todos os clientes. De repente, uma garçonete simpática entra no recinto oferecendo chá, café e pães de queijo, cardápio inusitado e que trouxe um clima de descontração e familiaridade ao grupo. Em instantes a cena mudou e a espera tornou-se menos árdua.

2) O envio da nota fiscal

Após o trabalho concluído, é comum que as empresas enviem a nota fiscal e o boleto ao cliente. Em geral, isto é feito como uma correspondência, emitida pelo departamento financeiro com todo o rigor e padrão de um comunicado fiscal. Será que é possível enviar uma correspondência tão dura de um jeito simpático, e ainda por cima reforçar o fato de que o projeto foi bem sucedido e que estamos felizes com este cliente?

Outro dia recebemos uma nota fiscal acompanhada de um bombom Sonho de Valsa. Um bilhete esclarecia a união: “Que o nosso trabalho tenha acompanhado os seus sonhos de qualidade e a valsa de seus objetivos. Foi uma doce experiência trabalhar com vocês”. Resultado? Pagamos o boleto dois dias antes.

Você entende as músicas de Lady Gaga? Creio que poucos entendam e a maioria também não esteja preocupada com isso. Mas suas atitudes fazem toda a diferença e inspiram toda uma geração, inclusive aeromoças a quilômetros de distância do solo. Que tal aprender com ela? E transformar a sua marca em um hit de sucesso?

fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/

Se sua marca deixasse de existir amanhã, o que o mundo perderia?

Essa é uma pergunta ao mesmo tempo provocativa e transformadora. Quando não há um propósito para que a marca ou a empresa exista, seu desaparecimento não causa senão um vazio no mercado onde atua. Um vazio que é rapidamente ocupado pelos competidores e sem qualquer sentimento de luto junto a clientes e consumidores.
Propósito é algo diferente de missão e de visão. Aliás, fizemos uma rápida pesquisa nos websites de 30 empresas, coletando suas missões e valores. Em geral, são quase sempre as mesmas palavras, em ordens distintas, que foram usadas para formular missões e visões das organizações. Tenho a impressão de que se trocássemos os quadros pendurados nas paredes de uma empresa para outra de madrugada, os colaboradores, ao chegarem, não perceberiam a mudança. Propósito, ao contrário, tem uniqueness.

Propósito é o conceito-chave que está provocando uma verdadeira revolução no modo como empresas e marcas são geridas. Em um nível pessoal, propósito é o que dá sentido para nossas vidas e nos move adiante. Propósito é aquilo que nos faz acordar mais motivados para ir trabalhar: não apenas porque estamos sendo bem pagos, mas porque sinceramente sentimos que fazemos a diferença no mundo. Como disse um amigo meu: “Propósito acaba com crise do Fantástico”.

E ele me explicou. No domingo à noite, durante o Fantástico da TV Globo, ele ficava sofrendo por antecipação com o retorno à empresa no dia seguinte e com a longa semana pela frente. Quando, porém, em outra organização, ele entendeu que havia um propósito que o motivava e que dinamizava a organização, o domingo à noite passou a ter outro sabor em sua vida.

Propósito é o significado maior que organiza todos os outros relacionados a uma marca corporativa. Propósito, em resumo, é a declaração de como a empresa pretende contribuir para a humanidade. Como o Fernando Jucá e o Ruy Bilton, que me ajudaram a escrever este artigo, sempre dizem: o propósito nasce da alma da organização. É a matéria-prima simbólica responsável pela sua fundação, o sonho original que inspira a sua existência.

Empresas que articulam elementos de sua alma na construção de um propósito relevante e distinto atingem o que nós chamamos de soulful excellence. Esse conceito soma-se ao de operational excellence, termo mais frequentemente discutido no dia-a-dia empresarial, para caracterizar as organizações realmente de sucesso.

Buscar a excelência operacional é essencial. Ela nasce de uma clara visão estratégica, concretiza-se em uma apurada execução tática e envolve importantes conceitos como qualidade, eficiência, produtividade e vantagem competitiva.

Mas excelência operacional pode ser copiada! E, de fato, ela o é, cada vez mais rapidamente. Eis a fundamental importância da soulful excellence: ela é imune a esforços de benchmark, pois emerge das características únicas da alma de uma organização, dos sonhos de seus fundadores, daquilo que a torna autêntica e indispensável para o mundo.

Propósito também é bem diferente de posicionamento, como é praticado em marketing. Ao definirmos posicionamento, é natural que olhemos para fora, a fim de descobrir que espaço ocuparemos, como em geral fazem os segundos filhos quando começam a crescer e têm a referência do irmão que nasceu antes. Para identificar o propósito, temos que olhar para dentro da organização, da sua história, do que imaginaram seus fundadores. Mais ou menos, como fazem os primeiros filhos, que precisam olhar para a própria família e si mesmos para entender sua individualidade.

O que você acha? Sua empresa e a marca que a representa têm um propósito? Tente o check-list abaixo:

• Você conhece claramente quais os sentimentos e os valores que motivaram o início da sua organização?
• Você sabe qual o propósito da sua empresa? 10 executivos da organização responderiam a essa pergunta de forma consistente?
• A sua empresa traz para o mundo algo mais significativo do que produtos e serviços?
• A sua marca gera lucros de um modo consistente com seu propósito?
• O propósito da sua marca a distingue das demais, permitindo que ela obtenha maiores lucros?

Se as respostas forem afirmativas, o mundo perderia muito, caso sua marca desaparecesse! Caso contrário...

Jaime Troiano (Presidente do Grupo Troiano de Branding e autor do livro “As marcas no divã” -www.grupotroiano.com.br)

fonte: http://www.hsm.com.br/

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Produtos Sustentáveis ganham destaque entre consumidores e varejistas

Bic, J&J, Wal-Mart e Instituto Akatu contribuem para que itens ecologicamente corretos tomem conta do mercado
Marcas como Toddy, Matte Leão e Band Aid lançaram suas versões ecologicamente corretas para a rede Wal-Mart vendê-los com exclusividade por determinado tempo

Rio de Janeiro - Ter nos planos de negócios e em todo o seu planejamento ações e filosofia que valorizem o posicionamento sustentável é uma realidade em muitas companhias nos dias de hoje. Atitudes como essas são essenciais na construção da imagem das marcas perante o consumidor cada vez mais exigente e consciente. Mas, para tangibilizar esse posicionamento perante os clientes, as marcas investem em produtos que anunciam em seus rótulos o trabalho que começa longe dos pontos de venda.

Um estudo realizado pelo Instituto Akatu detectou que 51% dos brasileiros acreditam que as empresas têm como obrigação contribuir para o desenvolvimento da sociedade, enquanto 30% afirmam que a responsabilidade deve ser na área socioambiental e buscam comprar esse tipo de produtos.

Bic, Toddy, Johnson & Johnson e Matte Leão são algumas marcas que levaram ao público suas versões ecofriendly para atender, não só as suas exigências, mas também a incentivos do varejo, como o Wal-Mart, que estimulou a produção de itens menos nocivos ao meio ambiente em troca de maior exposição no ponto de venda.

Papelaria sustentável

A Bic busca, no dia a dia da empresa, economizar matéria-prima em produtos e embalagens. A companhia trabalha integrando materiais ecologicamente inovadores e mensura o impacto ambiental de seus lançamentos, fábricas e atividades de transporte e, sempre que possível, implementa ações que reduzam os danos. A linha Bic Ecolutions veio concretizar essa filosofia.

Lançada em 2008, a linha contava inicialmente com uma caneta esferográfica produzida com 40% de material reciclado de embalagens pós-consumo da Tetra Pak, um lápis preto com 40% de material reciclado em sua composição, incluindo sobras de embalagens de iogurte e um corretivo líquido que, no lugar de solvente, utiliza água em sua fórmula. “Os nossos objetivos de desenvolvimento sustentável refletem as metas da empresa: simplicidade, funcionalidade, qualidade e valor”, afirma Carina Narcizo, Gerente de Produto da categoria papelaria da Bic.

Posteriormente a marca estendeu a sua linha sustentável com o lançamento da cola bastão Bic Ecolutions, com corpo feito em plástico 100% reciclado e feita à base de água. A Pimaco – marca de etiquetas adesivas que pertence à Bic – lançou um produto para a linha Ecolutions. As etiquetas em papel reciclado em folhas de formatos carta e A4 de diversos tamanhos e notas adesivas recicladas. Fora do Brasil, estão disponíveis ainda aparelhos de barbear feitos com bioplástico criado a partir de matéria-prima natural renovável.

Consumidores dispostos a pagar mais

Os produtos da linha sustentável da Bic são cerca de 20% mais caros que os tradicionais. “Aqui no Brasil ainda é um pouco difícil fazer com que as pessoas paguem mais pelos produtos ecologicamente corretos, mas a consciência vem crescendo”, conta a executiva da Bic em entrevista, afirmando ainda que a companhia estuda aumentar a sua linha Ecolutions, sempre de olho nas necessidades e exigências do consumidor.

Segundo informações do Akatu, 37% dos consumidores estão dispostos a pagar até 25% a mais por produtos ambientalmente amigáveis. “Notamos que as pessoas já fazem escolhas em função de alguns atributos de sustentabilidade. Como por exemplo o selo Procel (que indica os produtos com os melhores níveis de eficiência energética de cada categoria, proporcionando economia na conta de energia elétrica). O consumidor prefere produtos com o selo, mesmo que eles custem um pouco mais caro”, afirma Helio Mattar, Diretor Presidente do Instituto Akatu, em entrevista.

A preocupação com o meio ambiente não é o único fator nesse processo. O aumento dos cuidados com a saúde e qualidade de vida da população também colaboram para esse comportamento. “O consumidor sabe que ele vai ter que pagar a diferença de qualquer jeito, seja na hora da compra ou no futuro com a manutenção da saúde ou limpeza do meio ambiente”, completa Mattar.

A Reach, marca de escovas de dentes da Johnson & Johnson, também lançou uma versão sustentável de seu produto, mas custando mais barato que a versão tradicional. O cabo da Reach Eco é feito com 40% de plástico reciclado pré-consumo, provenientes de outros processos da J&J no Brasil. “Como gastamos menos matéria prima, cobramos menos pelo produto”, explica Fernanda Folgosi, gerente da Reach, sobre o item que tem preço sugerido de R$ 1,49 e é responsável por 10% das vendas da marca.

A Reach também leva conceitos sobre ecologia e economia para os consumidores no site da marca. Nele, além de informações sobre o processo de fabricação da escova, está disponível, por exemplo, a Calculadora Eco, que questiona sobre os hábitos dos internautas e sugere atitudes que colaborem com a economia de recursos e, consequentemente, financeira. “Nossa marca prega a sustentabilidade em todos os sentidos”, explica a executiva.

Para a Reach, a escova Eco é apenas o primeiro passo para a elaboração posterior de novos produtos e até um aperfeiçoamento dos que já existem. “Nada é ecologicamente correto por completo, a Reach Eco é mais sustentável que as outras, o que significa apenas um começo”, garante Fernanda. Helio Mattar concorda que os produtos sustentáveis devem se destacar de seus concorrentes por serem mais corretos do que os outros. “Um produto não é sustentável, ele é apenas mais sustentável do que o seu concorrente, ou mais do que a própria empresa fazia e é isso o que o consumidor deve buscar”, completa o Presidente do Akatu.

Incentivo do Varejo

O Instituto Akatu também atua em parceria com o varejo em diversas parceiras na conscientização de funcionários e consumidores. Na rede Walmart no Brasil, por exemplo, a instituição capacitou 3.200 pessoas para serem multiplicadoras do consumo consciente. “Passou a haver uma valorização da questão da sustentabilidade que faz com que o funcionário perceba que ele não está fazendo isso pela empresa e sim por ele, pela sua família e por toda a sociedade” explica Helio.

O Wal-Mart também se uniu à grandes indústrias na criação de produtos sustentáveis no início deste ano. Marcas como Toddy, Matte Leão e Band Aid lançaram suas versões ecologicamente corretas para a rede vendê-los com exclusividade por um determinado tempo, em troca de visibilidade e exposição diferenciada dos produtos no ponto de venda. O projeto batizado de Sustentabilidade de Ponta a Ponta teve duração de 18 meses e contou com suporte técnico do Centro de Tecnologia de Embalagens, ligado ao Instituto de Tecnologia de Alimentos, do governo de São Paulo. “As empresas têm que entender que para lançar produtos sustentáveis elas gastam mais dinheiro por um lado, mas por outro ganham em reputação”, considera Mattar.
* Com reportagem de Bruno Mello
fonte: Portal Exame

O que o caso New Coke ainda pode ensinar

Coca-Cola teve o seu maior fracasso de planejamento mesmo com base em pesquisa
Rio de Janeiro - Quando a Coca-Cola anuncia um lançamento, o mercado agita até a bolsa de valores. A expectativa é grande e o sucesso é quase certo. Sim, quase... Não foi bem isto o que aconteceu em 1985 quando a multinacional conheceu o seu maior fracasso: New Coke. O refrigerante tradicional sofreu alterações em sua fórmula com o objetivo de superar sua concorrente em vendas já que a promoção “Desafio Pepsi” ameaçava a preferência dos jovens por Coca-Cola.

A trapalhada se concretizou quando a empresa obteve o resultado de uma pesquisa com cerca de 200 mil americanos. A fórmula da New Coke foi aprovada pela grande maioria e o produto foi lançado com grande expectativa no país. Com sabor mais doce e semelhante ao produto concorrente, o mercado americano recebeu bem a New Coke - que até teve um bom desempenho em vendas no início -, mas não esperavam que a original fosse substituída.

Sem a Coca-Cola tradicional nos pontos de venda, os americanos se revoltaram. Protestos e cartas se multiplicavam na sede da empresa. Até o presidente da companhia na época, Don Keough, fez um pronunciamento afirmando que “Nem dinheiro e nem pesquisas puderam medir os laços emocionais e a paixão que os consumidores tinham com a Coca-Cola original”.

Fórmula equivocada

Este caso mostra que, mesmo baseado em resultados de pesquisa, é importante perceber o mercado e, principalmente, conhecer o consumidor. O erro de interpretação dos dados colhidos foi fundamental para o fracasso de New Coke porque o consumidor sempre buscará novas opções. “O erro foi buscar o atributo do ‘novo’ quando a marca é regida pela tradição e lançar a New Coke não como extensão, mas substituindo o tradicional”, acredita Eduardo Tomiya, diretor geral da BrandAnalytics, em entrevista.

Outro fator que contribuiu para os protestos foi o comportamento do consumidor naquela época. Mais tradicionais do que hoje, na década de 1980 as pessoas eram menos abertas a novidades. “Hoje as marcas agregam produtos ao seu portfólio. Ele pode até não estourar, mas a empresa usará como imagem de marca. No caso de New Coke, este era um refrigerante substitutivo”, explica Elizabeth Salmeirão, diretora de varejo da TNS International Research, em entrevista ao portal.

Três meses após o lançamento equivocado de New Coke, a multinacional voltou atrás e relançou o produto original batizado de Coca-Cola Classic. Certa ou não, esta estratégia parece ter sido a mais sensata deste projeto. “Reconhecer o erro reforçou o atributo de tradição da Coca-Cola, que foi pressionada a fazer isso de forma rápida. O ativo da marca não poderia ser mexido”, diz Eduardo Tomiya.

Coca X Pepsi

O lançamento de New Coke, segundo especialistas, teve respaldo em uma promoção da Pepsi que perguntava aos jovens americanos se eles gostariam de continuar consumindo o refrigerante que seus pais consumiam. Com a maioria de respostas negativas, a Coca-Cola entendeu que sua concorrente levava vantagem sobre ela principalmente pelo mote “The Choice of a New Generation” (A Escolha da Nova Geração), lançado em 1984.

A reação equivocada da Coca-Cola, porém, desencadeou todo o processo. “Já que a nova geração preferiu um novo sabor, a Coca-Cola mexeu no produto acreditando não estar mais agradando. A marca achou que a campanha da Pepsi falava de sabor, mas era de comportamento”, afirma Marcelo Boschi, professor de Branding da ESPM-RJ.

Mesmo diante de um case de insucesso, a empresa ganhou força no mercado mundial. “Com este erro, ficou claro para o mercado e para as pessoas como não ser arrogante porque o risco pode ser danoso”, acrescenta Tomiya, da BrandAnalytics. “A ideia errada que muitas empresas têm é de que se o produto é mau visto, basta copiar a marca líder para que o consumo seja aumentado”, completa Boschi, da ESPM.

O pedido de desculpas

Em pronunciamento, o presidente da Coca-Cola na época fala porque a empresa resolveu trazer de volta o sabor original do refrigerante. O executivo afirmou que nem dinheiro e nem pesquisas puderam medir os laços emocionais e a paixão que os consumidores tinham com a Coca-Coca original. Os consumidores exigiam o sabor da marca de volta e “queriam logo”. O presidente leu a reivindicação de consumidores como “Mudar a Coca-Cola é como se Deus mudasse a grama para a cor roxa” e pede desculpas aos consumidores.

fonte: Portal Exame

Top of Mind revela marcas mais lembradas pelos consumidores

Coca, Hellmann's, Kibon, Omo, Philips e Volks se destacam nos 20 anos do prêmio
São Paulo - O prêmio Folha Top Of Mind revelou na noite desta terça-feira (26), em festa no HSBC Brasil, em São Paulo, as marcas mais lembradas pelos consumidores brasileiros em 52 categorias (40 delas em produtos diferenciados e 12 em categorias especiais).

Neste ano, o Top Of Mind comemora 20 anos de atividades. Sendo assim, o prêmio também anunciou ao mercado as seis marcas mais lembradas pelos consumidores durante as duas décadas do evento: Coca-Cola, Hellmann's, Kibon, Omo, Philips e Volkswagen.

Na categoria especial, as marcas consideradas “Top do Top”, isto é, as mais lembradas pelos consumidores, independentemente do seu setor de atuação, foram Coca-Cola, Nestlé, Nike e Omo. Em "Top Performance”, categoria que contempla a marca que mais se destacou em relação a 2009, foram Banco do Brasil e Colgate.

Já em “Top Feminino” (marca mais lembrada pelas mulheres) o xampu Seda foi o mais citado pelas consumidoras brasileiras. E a marca de pneus Pirelli foi a escolhida para a categoria “Top Masculino”.

A marca mais lembrada pelas pessoas de maior poder aquisitivo (“Top Classe A”) foi a Brastemp. A Kibon se destacou na categoria “Top Popular” como a marca mais lembrada pelos consumidores da classe C.

Na categoria especial “Top Família” a Rayovac foi considerada a marca mais lembrada pelas pessoas casadas e com filhos até 21 anos. Já a Natura e a marca Ypê foram as marcas que mais o público recordou sobre suas atuações no meio ambiente (“Top meio ambiente”).

As Top região Sul e região Sudeste foram, respectivamente, Tintas Renner e Casas Bahia. Em “Top região Nordeste” a marca mais lembrada foi a Primor. A marca com o maior número de citações na região Norte e Centro-Oeste foi a Mabel (Top região Norte e Centro Oeste).

As demais 40 categorias de produtos e as marcas de maior relevância em cada uma delas foram:

Aparelho de telefone celular: Nokia
Aparelho de TV: Philips e Semp Toshiba
Aspirador de pó: Arno
Notebook: Dell, LG, Samsung, Semp Toshiba e Positivo
Fogão: Brastemp e Dako
Geladeira: Consul
Carro: Volkswagen
Lavadora de roupa: Brastemp
Pasta de dente: Colgate
Fraldas descartáveis: Pampers
Sabonete: Lux
Protetor solar: Sundown
Aparelho de barbear: Gillete
Shampoo: Seda
Desodorante: Rexona
Cerveja: Skol
Chocolate: Nestlé
Leite: Ninho, Parmalat e Itambé
Maionese: Hellmann's
Margarina: Qualy
Adoçante: Zero Cal
Azeite: Gallo
Refrigerante: Coca-Cola
Sorvete: Kibon
Biscoito: Bauducco, Mabel, Passatempo, Trakinas e Fortaleza
Sabão em pó: Omo
Combustível: Petrobras
Pilha: Rayovac
Pneu: Pirelli
Tinta de parede: Suvinil
Banco: Banco do Brasil
Caderneta de poupança: Caixa Econômica Federal
Cartão de crédito: Visa
Operadora de celular: Vivo
Plano de saúde: Unimed
Seguros: Bradesco Seguros
Companhia aérea: TAM
Loja de móveis e eletrodomésticos: Casas Bahia
Material esportivo: Adidas
Supermercado: Carrefour e Extra

Criado para o jornal Folha de S. Paulo pelo Instituto de Pesquisa Datafolha, o prêmio é resultado de um levantamento anual feito por amostragem com a população adulta brasileira. O estudo foi produzido com base em mais de 5 mil entrevistas, divididas em duas amostras com homens e mulheres, com idade igual ou superior a 16 anos, de todos os níveis sociais e escolaridades.

fonte: Portal Exame

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Coca-Cola, Ford e iPhone estão entre as marcas mais importantes para mulheres

Pesquisa da NBC Universal revela surpresas como a presença de marcas de videogame, geralmente pouco comentadas entre o público feminino
Coca-Cola: marca ficou em sexto lugar entre as marcas mais importantes de setembro

São Paulo - Uma pesquisa da Women at NBCU, unidade da NBC Universal voltada para ajudar anunciantes a alcançar o público feminino, destacou as 500 marcas mais importantes para mulheres. Das 500, a organização fez um ranking com as 25 mais lembradas pelo público.

O estudo, chamado de "Brand Power Index" foi baseado em uma compilação de dados online levantados pela ComScore, pela New Media Strategies e também por entrevistas pessoais da Keller Fay. De acordo com a última, mulheres falam aproximadamente 92 vezes sobre marcas durante a semana. De cada dez mulheres entrevistadas, seis acham que indicações de marcas vindas de outras mulheres são confiáveis. 51% delas comprariam um produto baseadas em conversas sobre ele, se recebessem informações positivas.

Entre outras marcas citadas na pesquisa, porém não entre o ranking das 25, está a Bayer. A empresa farmacêutica saltou da posição 381 em agosto para a 140 em setembro, ou seja, uma escalada de 241 pontos, impulsionada por campanhas em mídias digitais e sociais e plataformas como a "One a Day", que promove o bem-estar feminino.

Marcas com exposição durante o lançamento de novas temporadas de séries em TV aberta foram algumas das que mais se destacaram em setembro. A Dr. Pepper, por exemplo, foi beneficiada pelo alto grau de citações na série Glee, exibida pela Fox. A marca subiu 19 posições de agosto para setembro, ficando em 62.

A surpresa ficou com marcas de videogame, geralmente com pouco destaque entre o público feminino. O lançamento do PlayStation Move, no mês passado, colocou a marca "PlayStation 3" em destaque e empurrou-a quase 140 posições acima, saltando de 304 para 150. O burburinho sobre o PlayStations acabou respingando no concorrente comercializado pela Nintendo, o Wii, que também subiu 11 posições de um mês para outro.

Grandes movimentos no ranking mensal também ocorreram com marcas que ofereceram campanhas bem-humoradas direcionadas para crianças e adolescentes. A Applebee's, por exemplo, subiu 81 posições ao criar a promoção "Kids eat Free" em algumas filiais. A LG, com seu "National Texting Championships", campeonato que premia o participante mais rápido a digitar mensagens (SMS) escritas e sem erros, saltou 65 posições.

Veja o ranking:

1 Wal-Mart
2 Target
3 eBay
4 Verizon
5 Ford
6 Coca-Cola
7 iPhone
8 AT&T
9 Honda
10 Pepsi
11 iPod
12 Amazon
13 Toyota
14 Sears
15 Similac
16 Bank of America
17 Microsoft
18 Netflix
19 Tylenol
20 McDonald's
21 Sprint
22 Kohl's
23 Chevrolet
24 Samsung
25 Comcast

fonte: Portal Exame

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Groupon e eBay fecham acordo de parceria em marketing

Objetivo do eBay é aumentar sua presença no segmento de compras em grupo na Internet
Nova York - O site de leilões eBay anunciou na última segunda-feira que passou a listar os melhores negócios do dia do Groupon.com, além de permitir que seus usuários coletem pontos com as compras que fazem, com o objetivo de aumentar sua presença no crescente segmento de compras em grupo na Internet.

Usuários que participam do programa de pontos do eBay e fazem compras no Groupon através do site de leilões ganharão 5 por cento da transação em pontos para serem usados no eBay.

O Groupon, que envia aos seus membros um email com 200 dos melhores negócios do dia, está presente em 250 mercados na América do Norte. Os descontos são apenas ativados quando um grupo mínimo de pessoas confirmaram a compra, o que dá força ao Groupon para negociar descontos consideráveis para compras em grupo.

fonte: Portal Exame

Cotas do Big Brother renderão R$ 82 milhões a Globo

São Paulo - A Rede Globo de Televisão lança nesta quinta-feira (21) o projeto comercial para a temporada 2011 do programa Big Brother Brasil, uma das principais atrações da sua grade de programação no primeiro trimestre do ano.


O executivo Willy Haas, diretor geral de comercialização da emissora, diz que não haverá aumento de cotas como aconteceu com o Futebol 2011 e Fórmula 1. "Serão oferecidas cinco cotas de patrocínio nacional como foi feito no ano passado", afirmou Haas.

O valor de cada cota será de R$ 16, 9 milhões. Na edição deste ano cada uma delas foi comercializada por R$ 13,5 milhões para Fiat, Knorr, Niely, Sundown (Johnson & Johnson) e AmBev (Guaraná Antarctica), que têm a preferência para renovação do compromisso até o próximo dia 5 de novembro. A emissora também fechou, nesta última edição, acordos com a Grendene, Honda, Minuano, Brastemp, Kibon, Garoto, Chilli Beans, Embratel, Ponto Frio, Claro e Petrobras para ações de merchandising. A Globo não confirma, mas atrações mercadológicas previstas para os três meses do reality show devem movimentar mais do que os prováveis R$ 300 milhões de 2010. Veja os principais trechos da entrevista de Haas.

Quando começa a valer o prazo de renovação? Quais serão os critérios para merchandising?

Willy Haas - A partir da data de lançamento do plano, os atuais patrocinadores terão prioridade de compra até as 16 horas do dia 5 de novembro de 2010 (sexta-feira) e também é dada prioridade de compra das ações de merchandising para os patrocinadores.

O tempo de merchandising será elevado? Há um volume de tempo para ações comerciais no BBB? O que é vital para a definição do tempo de merchandising tempo?

Willy Haas - Utilizando toda a experiência adquirida após 10 edições do programa, a distribuição de tempo será feita, como sempre, com base no bom senso e de modo a atender os interesses tanto dos telespectadores quanto dos anunciantes. Porém, vale lembrar que em merchandising não se usa unidade de tempo, mas sim o impacto da ação.

É o principal projeto da Rede Globo no primeiro trimestre?

Willy Haas - Sem dúvida o produto Big Brother Brasil é sempre um grande sucesso neste período, mas não podemos deixar de destacar outros exemplos de sucesso comercial no primeiro trimestre do ano, como as minisséries, as séries americanas, as novidades nas linhas de shows e os eventos que ocorrem no verão.

Como o BBB ajuda a incrementar as vendas dos demais produtos do portfólio da Rede Globo? O que o BBB ensina à área comercial da Rede Globo nesse momento de tantas opções de mídia?

Willy Haas - A Rede Globo disponibiliza ao mercado uma série de oportunidades comerciais a fim de satisfazer as necessidades de comunicação dos seus anunciantes. O portfólio conta com mais de 50 formatos comerciais. Temos mantido um alto grau de eficiência na utilização destes formatos em nossos produtos. O sucesso comercial e de audiência do BBB mostra que a TV aberta no Brasil é a melhor vitrine para qualquer marca ou produto, é sinônimo de oportunidades para todos os tipos de anunciantes e tamanhos de verba. O projeto BBB incorpora uma série de oportunidades comerciais como o próprio patrocínio do programa na TV e na Internet, o licenciamento, promoções, merchandising e sem esquecer das inúmeras oportunidades de comunicação dentro do intervalo comercial.

O BBB conseguiu desincompatibilizar conteúdo editorial do conteúdo comercial fazendo do modelo merchan mais eficaz? O BBB evitou esse tipo de conflito?

Willy Haas - O merchandising é um formato comercial completamente integrado ao conteúdo. Respeita a dinâmica e a narrativa do programa. Sua eficiência está ligada ao cuidado com que as ações são planejadas e inseridas no programa.

Esse modelo já é adotado pelo Faustão que praticamente resgata o modelo dos âncoras do rádio? É isso mesmo?

Willy Haas - Não podemos comparar os dois programas, já que se trata de gêneros diferentes. O Domingão do Faustão, um show de auditório, tem comercial ao vivo. Ao contrario do BBB, um reality-show. Em ambos as ações comerciais levam em conta a adequação ao formato do programa.

Com merchan bem aplicado o efeito zapping diminui?

Willy Haas - Não existe essa relação. O merchandising é integrado ao conteúdo e respeita a dinâmica e a narrativa do programa.
 
fonte: Portal Exame

Quase 70% da classe C brasileira já têm acesso à Internet, diz pesquisa

Um estudo da agência marketing digital Razorfish – feito em parceria com o portal Terra – indica que 66% da classe C brasileira já têm aparelhos que conseguem acessar a Internet.
A pesquisa – que leva o nome de “The Stampede : Conheça a nova Classe Média Digital” – aponta que os desktops são encontrados em 40% dos lares da classe C. Em segundo lugar na preferência destes usuários vêm os celulares, com 23%. O laptop aparece em terceiro, com apenas 3%.

Já em 2010, dos 3,7 milhões de pessoas que pretendem comprar um computador, 57% pertencem às classes emergentes. Segundo os dados de vendas já realizadas, nove em cada dez computadores estão sendo adquiridos por essas classes.

“Estes dados demonstram uma mudança forte no perfil das classes emergentes, que deve ser considerado pelas empresas ao definirem suas estratégias de negócios e de comunicação”, destaca Fernando Tassinari, diretor-geral da Razorfish no Brasil.

O documento informa ainda que dos 28 milhões de lares que possuem computadores, 63% são da classe C – também chamada de nova classe média digital - enquanto 23% pertencem à classe A e B e 14% à classe D. O número de desktops presentes nos lares dessa faixa da população cresceu 15% entre 2006 e 2009.

Dos usuários da Internet, 42% são da nova classe média digital em 2010, em comparação a apenas 29% em 2004. Ou seja, o número de pessoas dessa faixa da população que acessam a internet, por meio dos diversos dispositivos, cresceu 44% no período.

“O estudo corrobora o que vivenciamos na prática e que extrapola rótulos ou categorias. Foi o que aconteceu na Copa e é o que vem acontecendo nas Eleições, por exemplo. Seja pela informação, seja por entretenimento, a internet já é hoje o meio mais democrático para todas as classes sociais. E com menores custos e sem a limitação da grade da mídia tradicional, a Classe C encontra na internet opções que contemplam todos as suas necessidades e gostos”, comenta Paulo Castro, diretor geral do Terra Brasil.

A pesquisa foi realizada no Brasil, México e Argentina.

fonte: Cases de Sucesso

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Importância da marca no B2B

Neste mercado gigantesco do B2B, você sabe qual a importância de ter uma marca forte?
No Brasil, ainda é subestimada a importância da construção de marca no mercado industrial, também conhecido como Business to Business (B2B), onde empresas oferecem produtos ou serviços para outras empresas. Isso acontece, principalmente, pela falsa ideia de que marca é um fenômeno que só funciona no varejo, para cervejas, roupas e cosméticos, não funcionando para commodities industriais.

O fato é que, de maneira global, o tamanho do mercado B2B supera e muito o mercado do consumidor final, uma vez que as transações de toda organização formal, seja ela grande ou pequena, pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, participam da construção deste mercado industrial. O departamento de compras da General Motors gasta mais de US$ 85 bilhões anuais em produtos industriais ou em serviços. Outras empresas, como GE, DuPont e IBM, gastam diariamente milhões de dólares para dar suporte às suas operações.

Neste mercado gigantesco, qual a importância de ter uma marca forte? A McKinsey, junto com Marketing Center Muenster, um instituto de pesquisa alemão, investigou a relevância da marca em diversos setores do mercado B2B e revelou que as principais funções da marca são aumentar a eficiência da informação, reduzir riscos e criar valor agregado.

Vejamos. O processo de compra de produtos e serviços industriais é muito mais longo e complexo do que de bens de consumo. A transação de produtos como motores elétricos, componentes eletrônicos, lubrificantes industriais, envolve especialistas qualificados de ambas as partes - fornecedor e cliente - com amplas considerações técnicas e econômicas e análise mais profunda dos riscos. As compras no mercado corporativo são baseadas em critérios muito bem definidos, diferentemente das transações feitas entre empresas e consumidores finais, onde os fatores emocionais podem preponderar sobre os racionais.

Mas a realidade é que há um número esmagador de potenciais fornecedores, sendo praticamente inviável conhecer cada um deles e analisar suas ofertas com o devido cuidado. Neste contexto, na hora de trocar ou escolher um novo fornecedor, um comprador tende a optar por uma marca com maior visibilidade e valor percebido, que traduz uma maior garantia de qualidade, origem e desempenho. Assim, ele acredita que está tomando a decisão mais segura.

Portanto, com o acirramento da concorrência em todas as áreas de atividade, ter uma marca sólida e coerente é fundamental para a perenidade dos negócios, para o crescimento da corporação e aumento dos lucros. Em um cenário de explosão de ofertas, uma marca forte facilita a identificação de produtos e serviços, seus valores e benefícios, ao mesmo tempo que os diferencia dos concorrentes.

Construir marca no mercado B2B não é apenas participar das feiras do setor com estandes grandiosos e distribuir bons folhetos técnicos aos clientes em potencial. Nem tampouco é desenvolver um nome criativo e um logotipo bonito.

Muito mais do que isso, a marca deve ser o direcionador do pensamento estratégico de toda a empresa, envolvendo a definição de sua missão, valores, objetivos e atributos, permeando também todos os relacionamentos da organização com seus públicos. Isso sim transforma algo comum em algo significativo, agregando percepção de valor e melhorando a performance do negócio.

Significa investir em planejamento estratégico, imagem de marca e, principalmente, nas relações com clientes, investidores, parceiros, sociedade, e, mais do que nunca, com seus colaboradores. No mercado B2B, são os colaboradores quem levam a bandeira da empresa. É crucial que estejam preparados, motivados e envolvidos com os valores e com os objetivos da empresa.

É evidente que o caráter relacional é muito importante neste mercado. Marcas fortes sobrevivem às investidas de concorrentes e mudanças nas tendências de mercado justamente em função das sólidas relações estabelecidas com seus compradores.

Desta forma, com certeza, a construção de marca será sempre um fator de vantagem competitiva, em qualquer mercado.

Lucas Reñe Copelli (Sócio-diretor da Vallua, graduado em engenharia pela UNICAMP e pós-graduado em marketing pela ESPM. Anteriormente, atuou na McKinsey, Accenture, Promon Ventures e Aché Laboratórios)
Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/

E se a Coca-Cola tivesse outro nome?

Antes de mudar um produto, lembre-se também que, se nada mudar no interior da caixa, não adianta trocar a etiqueta. Leia mais!
Ok, eu me chamo Paulo. Mas exceto para meus pais que escolheram meu nome, para quem isso tinha significado e importância – as demais pessoas receberam isso como um dado pronto: ele se chama Paulo. Ponto. A partir do momento em que me conheceram, as pessoas passaram a formar uma imagem e associá-la ao meu nome e isso se tornou o conjunto que me representa na cabeça delas.

Se meu nome fosse Francisco, todo esse conjunto de significado seria exatamente o mesmo – apenas teria outra tag, outra palavra associada a ele. Como se eu trocasse a etiqueta de uma caixa: o que a caixa contém não é, absolutamente, alterado pelo nome na etiqueta.

Com as marcas acontece exatamente o mesmo – mas muitas empresas se esforçam para pensar de modo diferente, como se trocar a etiqueta pudesse alterar o conteúdo da caixa. Lembro de quando Jorge Ben mudou seu nome para Benjor. Independente das razões dele para ter feito isso, nada mudou no artista que ele é, nem na música que ele faz. Quem gostava, continuou gostando, quem não gostava, continuou não gostando, certo?

Mas as empresas parecem acreditar que mudar o nome ou o logotipo pode mudar tudo. Não pode. Pode, na melhor das hipóteses, marcar ou chamar a atenção para um momento de transição. Do qual se espera que venham mudanças, de preferência para melhor. Mas se as mudanças não vierem, ou se não foram para melhor – bem, vai ser apenas trocar a etiqueta na caixa.

Além disso, algumas das maiores e mais valiosas marcas do mundo têm nomes estranhos. Uma delas é formada de duas palavras que tem significados não necessariamente positivos, e é um nome que ninguém escolheria nos dias de hoje: Coca-Cola. Pense um instante nas duas palavras apenas, tente retirar delas tudo que está associado (e aproveite para perceber como é difícil fazer isso com estas duas palavras!), tente pensar somente nas palavras. É um péssimo nome!

Mas isso não tem mais importância atualmente, porque temos de fazer esforço para dissociar as palavras do produto e dos conceitos que elas representam. Outra marca, muitíssimo mais recente: Google. Palavra estranha, som estranho, sentido indecifrável para, no mínimo, 90% da população mundial. Entretanto, ambas são mega-nomes, lovemarks, valiosíssimas.

Então, da próxima vez que você estiver pensando demais no nome da sua empresa ou de um produto, na cor ou na expressão visual; lembre-se também que, se nada mudar no interior da caixa, não adianta trocar a etiqueta. É claro que procuramos escolher cuidadosamente o nome e a expressão visual da nossa empresa, assim como escolhemos o nome dos nossos filhos.

Mas é bom não perder a perspectiva de que o moleque, chamando-se José, Antônio ou João, continua a ser exatamente o mesmo moleque. E o que ele pode ser no futuro depende muito mais daquilo que você faz por ele e para ele a cada dia. Exatamente como no caso da sua marca.

Paulo Ferreira (Diretor de Criação da Subway Link. Publicitário, escritor, roteirista, músico e compositor, fundador da consultoria Wasaby Innovation; All Music Guide)

fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/

Como vender mais?

Para consultor do MVC, em primeiro lugar precisamos definir o que é atribuição do Marketing e o que é de Vendas.
Qual a fórmula mágica para se vender mais? Esta é a pergunta mais ouvida em minhas consultorias, palestras e treinamentos. Certamente eu gostaria de abrir minha mala, tirar um bola de cristal e dar a resposta, mas é óbvio que neste caso eu não poderia estar escrevendo este artigo, pois provavelmente estaria em alguma praia paradisíaca bebendo um drink refrescante.

Contudo, analisando de forma pertinente e mais detalhadamente a questão acima, estamos diante de uma boa pergunta que exigiria resposta complexa. Neste sentido, precisamos definir o que é atribuição do Marketing e o que é de Vendas. Portanto, vamos abaixo expor o assunto de forma didática para que o entendimento fique mais claro.

Relativamente a questão estratégica (função de Marketing), poderíamos, sugerir a utilização da Matriz de Ansof (modelo abaixo) que nos mostra como crescer as vendas utilizando o conceito de explorar oportunidades de venda com a introdução de novos produtos para os mercados existentes e a venda dos mesmos produtos para prospecção de novos mercados. Depreende-se, neste caso, que o objetivo será aumentar sua participação de mercado por meio da expansão das áreas de influência tanto quando evitar e ou inibir o aparecimento de potenciais concorrentes.

No que se refere a questão comercial (função de vendas), pensando em simplificar e desmistificar o assunto, sugerimos sintetizar a questão da seguinte forma: vender para novos clientes e vender para os seus clientes da base instalada. Para os novos clientes recomendamos que os gerentes de venda estejam atentos a:

Prospecção/Qualificação - Procurar pessoas ou empresas que tenham necessidade de seus produtos e serviços e também dinheiro ou orçamento para poder comprá-los. Recomenda-se igualmente buscar e diagnosticar com os compradores quais são os seus motivos e oportunidades para a compra (ajuda a estabelecer o senso de urgência para a compra).

Para Clientes da base instalada, recomendamos:

- Ações de relacionamento pautadas na divulgação de novos produtos e serviços, de promoções alinhadas ao perfil do comprador, e de prestação de um atendimento diferenciado. A ideia central aqui é “blindar” seu cliente do assédio de outros fornecedores.

Ainda na órbita comercial, face ao cenário atual onde se briga fatia por fatia do mercado, as empresas estão cada vez mais utilizando diversos canais de distribuição para alcançar seus clientes de forma conveniente. Diante desta profusão de meios, quais estratégias se deveria adotar para obter alta performance em vendas?

Ora, a utilização de multicanais de venda é uma estratégia interessante do ponto de vista de ampliar a conexão com o cliente e aumentar a capilaridade do canal de distribuição. Este assunto tem relação com a “política comercial”, por meio da qual a empresa pode estimular ou procurar melhorar a performance de determinado canal, como por exemplo, a Gol Linhas Aéreas faz uso da venda via internet que tem um “preço” menor que o canal balcão/loja ou call center.

Esta estratégia é valida, mas precisa ser integrada ao contexto da empresa para evitar que cause transtornos no atendimento ao cliente. Vale notar que as empresas de primeira linha atualmente estão considerando a sinergia dos canais onde se inicia o processo de venda por meio de um canal (exemplo: TV / Internet) e se complementa a ação em outro canal (Ponto de Venda – Loja).

Por outro lado, sob o aspecto do Marketing, é preciso ter visão holística (enxergar o todo), competência necessária para entender o comportamento do mercado em transformação, com a velocidade e dinâmica que transforma a realidade das necessidades de nossos clientes. Com efeito, devido as mudanças que vem ocorrendo no mundo dos negócios, as empresas líderes de mercado têm de se adaptar as mudanças de comportamento de compra de seus consumidores.

Tem um ditado que diz: “Se você não pode vencê-los, junte-se a eles”. Sendo assim, ao invés de tentar empurrar seus produtos e serviços, procure observar os hábitos de compra, as crenças e valores de seu target. Faça pesquisas regulares de satisfação e delegue poder de decisão a quem está na linha de frente do atendimento (empowerment). Procure ter processos flexíveis para poder acompanhar de forma dinâmica as mudanças de comportamento de seus clientes de modo a inovar.

Como exemplos de empresas que tiveram sucesso com as mudanças que realizaram, podemos citar no varejo as Casas Bahia e o Magazine Luisa que criaram “serviços” de crédito para aumentar o seu faturamento. Em serviços, bancos criaram tarifas e serviços diferenciados oferecidos aos clientes por critérios de segmentação por valor e necessidade. A Coca-Cola criou um novo e grande mercado quando utilizou as vending machines.

Por fim, aqueles que questionam a busca de uma nova maneira de vender como arriscado, por medo do fracasso, respondo que quanto mais você racionaliza, menos cria. O processo de agregação de valor está na arte de inovar e, para tanto, é preciso ousar e buscar novas formas de vender. Agora, antes de arriscar, você deve testar e fazer um piloto, pois como diz o ditado, Só um tolo testa a profundidade da água com os dois pés. Mude o paradigma. Se você deseja pequenas mudanças, trabalhe seu comportamento. Se você deseja realmente mudanças significativas, trabalhe seus paradigmas.

Claudio Goldberg (Consultor Sênior do Instituto MVC em Negociação, Vendas Consultivas, Vendas no Varejo, Estruturação e Treinamento da Força de Venda).

Fonte: http://www.mundodomarketingcom.br/

Tire proveito dos vídeos online

Presentes cada vez mais na vida dos internautas brasileiros, os vídeos on-line oferecem novas oportunidades para empresas e anunciantes. Conheça alguns caminhos para tirar melhor proveito desta demanda
Com o incremento constante da tecnologia relacionada ao fluxo de dados pela internet, os limites relacionados à exibição de vídeos online são cada vez menores. Nos últimos dez anos, a evolução entre a conexão discada e sua baixa taxa de trasmissão – que permitia tão somente a exibição de textos e fotos (desde que não fossem “pesados”) – e a possibilidade de assistir vídeos on-line de média duração sem maiores percalços graças à existência da banda larga e de taxas de transmissão de dados cada vez mais rápidas, fez com que muitos internautas dessem preferência à assistir suas programações na web.

Segundo um estudo realizado pela Havas Digital, QualiBest e a Globosat, 85% dos internautas entrevistados apontam a atividade de navegar na internet como a terceira atividade diária mais realizada, com um tempo médio diário de acesso de 85 minutos. Dentro do ambiente virtual, as atividades mais realizadas são acessar e-mails (100%) e assistir a vídeos de conteúdo geral tais como YouTube e Google Video etc. Em relação aos últimos dez vídeos que assistiram, os internautas afirmam que quatro eram vídeos de uma duração mais longa, como por exemplo séries, filmes e programas de TV na internet.

A questão relevante da pesquisa refere-se também aos downloads. Os estudos que utilizam a internet como meio de coleta de dados fazem o entrevistado se sentir mais “à vontade” para responder assuntos polêmicos. Isso porque cerca de 38% admitiu, sem culpa, ter realizado cópias de vídeos ilegais nos últimos seis meses. Destacam-se os homens (47%), pessoas entre 16 e 17 anos (57%) e pessoas da classe A (49%), evidenciando que este não é, necessariamente, um problema de ordem econômica.

Outra descoberta interessante foi a questão do horário de acesso a estes vídeos. Excluindo-se os jovens de 16 a 17 anos, que tem um “pico” de visualização que perpassa toda a duração do dia, o horário de maior acesso é entre 20h e 1h. Quando questionados sobre as razões para assistir vídeos pela internet, 56% indicaram ser mais cômodo utilizar a internet, uma vez que a programação está disponível em qualquer hora do dia.

Em relação às propagandas presentes nos vídeos on-line, é possível destacar os seguintes dados:

- Rejeição baixa: somente 17% deixam de assistir um vídeo on-line para evitar propagandas. Entretanto, ver o mesmo anúncio quando se assiste vídeos sequenciais incomoda 65% dos respondentes;

- Somente 53% dos entrevistados se lembram de alguma marca, produto ou serviço apresentado e nenhuma delas se destacam de forma contundente; a mais citada foi Coca-Cola com 9%;

- 31% dizem ter visto propagandas relacionadas ao assunto tratado no vídeo, mas 62% acreditam que esta relação pode evidenciar uma maior fixação na lembrança de marcas, produtos e serviços.

Conheça alguns caminhos para tirar melhor proveito dessas oportunidades:

- Há forte demanda para vídeos de longa duração;

- Quanto maior a comodidade oferecida, melhor;

- A internet é o território de vídeos gratuitos para boa parte dos internautas e não há maiores pudores em copiar conteúdo;

- As propagandas relacionadas aos vídeos são bem-vindas, desde que não fiquem repetitivas e que tenha alguma relação com o programa assistido.

fonte: http://www.hsm.com.br/

Novo momento da Pepsi no Brasil

A Pepsi está apostando no novo perfil do consumidor para sair da incômoda participação de 10% no mercado brasileiro para patamares maiores. A empresa enxergou no jovem de hoje, disposto a experimentar e a quebrar paradigmas, uma saída para mudar a tradição imposta por sua maior concorrente, a Coca-Cola. Acostumados a beber o refrigerante mais vendido do mundo, as gerações anteriores criaram uma barreira para o crescimento da Pepsi no Brasil. Agora, o cenário, acredita a companhia, é outro e muito propício para uma guinada.


Multitarefa, conectado e aberto a novas experiências, o jovem do século XXI é o principal foco da marca, que acaba de lançar uma nova plataforma de comunicação assumindo que pode ser uma boa escolha. A campanha desenvolvida a partir de uma pesquisa em bares e restaurantes pela AlmapBBDO mostra um garçom dizendo que só tem Pepsi e perguntando: "Pode ser?". A estratégia é utilizar um fato que já acontece no dia a dia para quebrar os velhos hábitos. “Estamos fazendo isso de uma forma verdadeira e corajosa”, afirma Andrea Alvares, vice-presidente de Marketing da PepsiCo.

A marca espera se alinhar à autenticidade do jovem ao se apropriar do que acontece na vida real, no ponto de venda. “A pergunta que todo mundo já ouviu de um garçom vira campanha da Pepsi”, escreveu Marcelo Serpa, Sócio-presidente e Diretor de Criação da AlmapBBDO, em seu Twitter. “Queremos reverter a situação. Pegamos uma ocasião de fraqueza para transformá-lo num momento bom”, aponta, desta vez ao vivo, durante apresentação da campanha. “É bom usar a realidade e a verdade a seu favor no mundo das marcas verdadeiras e transparentes”, completa.

Consumer Engagement

Com isso, a Pepsi quer mudar o hábito no momento da pedida e dobrar o percentual de consideração pela marca. Ela parte do princípio de que o refrigerante já é conhecido e sonha com a preferência do consumidor. A companhia busca agora atingir pessoas que querem arriscar, variar e somar novas histórias à vida. Este perfil foi identificado depois do trabalho do departamento de Consumer Engagement, criado no Brasil no começo deste ano, o segundo no mundo depois dos Estados Unidos.

A missão da área é captar as tendências e levar para dentro da empresa. Primeiro, um diagnóstico do mercado é preparado para que na sequência sejam elaboradas as estratégias e o plano de ação. Neste trabalho, ficou claro que a Pepsi precisava criar uma conexão com o consumidor de forma mais próxima. Era preciso também que os esforços de comunicação deixassem de ser esporádicos.
Para o que a empresa chama de um novo momento da marca no Brasil, estão programados ainda o aumento da produção e da distribuição, realizada em parceria com a Ambev, comunicação no ponto de venda, ações de engajamento em redes sociais, promoção da marca por meio de conteúdo em revistas e de relacionamento em festas para jovens. “Acreditamos que agora vai”, diz Andrea Alvares, vice-presidente de Marketing da PepsiCo.
 
fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Maioria dos jovens usa funções básicas do celular

Estudo da TNS mostra a relação dos brasileiros entre 12 e 19 anos com o aparelho

Oito em cada dez jovens no Brasil possuem um celular e a maior parte deles faz uso das funções básicas: falar ou enviar mensagem de texto. Este é o resultado da pesquisa anual da TNS Research International, TRU Brasil 2010, feita com 1,5 mil jovens entre 12 e 19 anos, das classes A, B, C e D, em nove metrópolis brasileiras.


Das regiões com maior incidência do aparelho celular, o centro-oeste possui o maior índice, com 91%. O principal motivo para que os celulares não sejam usados para acessar internet, por exemplo, é que a maioria dos planos feitos pelos jovens é o pré-pago, o que inibe o acesso a internet.

De acordo com a pesquisa, o celular só é utilizado como meio de informação para 4% dos jovens brasileiros, enquanto 60% dos entrevistados preferem os sites de relacionamento e redes sociais para estes fins. Porém, o aparelho celular ainda é o preferido entre os itens tecnológicos para 55% dos jovens, seguido pela câmera digital (26%), computador (25%) e videogame.

fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/

Samsung enfrenta o desafio de lançar 200 produtos por ano

Marca coreana vende de celular até geladeira no Brasil

Um banner com cerca de dois metros e meio de largura por um metro e meio de altura pregado na parede do departamento de Marketing da Samsung mostra a meta de vendas de aparelhos celulares no mês de outubro: 2.000.000. Este é só um exemplo do estilo agressivo de uma das marcas mais valiosas do mundo que está no Brasil há menos de 10 anos, mas que já conquistou a liderança do mercado de celulares por aqui e promete incomodar em outros setores.

Os dois milhões de aparelhos representam a face mais conhecida da marca coreana no Brasil, juntamente com os televisores e monitores para computador. Mas tem muito mais. Por aqui são vendidas também câmera digital, filmadora, impressora, DVD, notebook e até máquina de lavar e geladeira. A Samsung é a única empresa de eletrônicos no país a ter uma extensão de marca tão grande, todas atuando em mercados extremamente competitivos sob um mesmo nome.

Por isso, a empresa é obrigada a lançar nada menos do que 200 produtos por ano. A cada 12 meses a Samsung descontinua uma linha e faz o lançamento de outra. A justificativa, além da forte concorrência, é que a empresa atua em mercados capitaneados pela inovação e pelo design. Deixar o mesmo produto na prateleira por mais de um ano significa parecer velha e ultrapassada, mesmo que a maioria dos consumidores não tenha tempo suficiente para esgotar todas as possibilidades de um produto em tão pouco tempo.

Puxado pela inovação

Todas as grandes multinacionais de eletrônicos têm altos investimentos em tecnologia e são marcas consolidadas. “É um mercado movido pela inovação. Temos que enxergar o produto em todo o seu ciclo e levamos em média de seis meses a um ano para lançar outro”, explica Carlos Werner (foto), Diretor de Marketing da Samsung. “Não estamos mudando só por mudar. É para oferecer benefícios tangíveis. Se mantermos o mesmo celular por dois anos ele ficará desatualizado. A velocidade de inovação cresceu demais. Passamos décadas com TVs de tubo que não mudavam”, aponta o executivo em entrevista ao Mundo do Marketing.

A Samsung estreou no mercado brasileiro vendendo videocassete e cresce o seu faturamento por aqui em 35% ao ano desde 2004. A marca está em mais de 100 países e o Brasil figura entre os 10 mais importantes, com expectativas de se tornar um dos cinco mais representativos para a companhia no mundo ao final deste ano. Atuando em três grandes divisões de negócios, eletrônicos (TV, DVD, Câmera, Filmadora e Linha Branca), Telecom (celulares) e TI (disco rígido, monitores e agora notebook), a empresa enfrenta um grande desafio de gestão de marca.

O primeiro foi fazer a marca ser conhecida. “Passamos por todas as fases de construção de marca no Brasil porque a Samsung é jovem no varejo, desde a construção de conhecimento de marca até a preferência”, afirma Werner. Durante muito tempo a empresa foi reconhecida apenas no mercado de celulares e de televisores. “Nosso grande desafio é manter a coerência e fazer com que a Samsung seja vista como uma única personalidade com uma proposta de valor clara. Ela não pode significar coisas diferentes dependendo do produto. O grande desafio é unificar tudo”, completa.

Touch screen para a massa

Agora, a missão é criar ainda mais valor e estabelecer a personalidade da marca corporativa para que ela seja transportada para as várias categorias de produtos que estão sendo lançados, como a de notebooks e netbooks, que chegaram ao mercado neste mês. A Samsung ainda está construindo os fundamentos deste negócio, investindo em assistência técnica, comunicação e distribuição depois de ter montando uma fábrica específica para os computadores portáteis. A meta, diz a empresa, é ser líder do segmento, assim como é em celulares.

A estratégia de gestão de produtos é a grande responsável por isso. Além de ter o modelo Galaxe S, um dos tops da categoria de smartphones touch screem, com sistema operacional Android, do Google, e receptor de TV Digital, a marca tem um portfólio bem segmentado. Os aparelhos da marca estão divididos em várias faixas de preço, com o diferencial de ter colocado no mercado modelos de entrada com tecnologia touch screen. “É aqui que estão os grandes volumes”, ressalta Carlos Werner.

Para vender estes grandes volumes é preciso uma estratégia diferenciada de comunicação, relacionamento e promoção. Por isso, a marca criou no último mês a “Semana Tudo Azul Samsung”. Inspirada na mega liquidação nos Estados Unidos chamada de Black Friday, a empresa ofereceu preços e condições de pagamento especiais para produtos eletrônicos, de linha branca, de telecom e de informática em parceria com o varejo. “Como o resultado foi muito bom há a tendência de repetir algumas vezes”, adianta o Diretor de Marketing.

Promoção e relacionamento

A Samsung também usa o esporte como plataforma de Marketing ao patrocinador as Olimpíadas, mas é na internet que está o seu segundo maior investimento em mídia. “Hoje a internet é um grande meio de busca de informação. Temos que tirar dúvidas e estar ligados no que as pessoas estão falando nas redes sociais”, conta Werner. Além do relacionamento digital, a marca também tem promovido uma aproximação real.

Desde o ano passado a empresa investe mais no nordeste, mercado em forte expansão. Para se fazer presente e se aproximar de consumidores, a marca patrocinou o carnaval de Salvador e a Festa de São João de Caruaru recentemente. O relacionamento com o cliente de outros mercados acontece por meio de um programa de CRM que oferece promoções exclusivas e uma revista de lifestyle que transporta os valores e estética da marca.

Quando o assunto é ponto de venda, a Samsung foi pioneira em criar o seu próprio no Brasil. A loja conceito que fica no Shopping Morumbi, em São Paulo, expõe todas as novidades da marca e coloca um personal tech treiner para dar treinamento gratuito e tirar dúvidas dos potenciais compradores. “É um espaço para tomar decisão de compra com paz de espírito porque ninguém pressiona para comprar”, esclarece Carlos Werner. O espaço respira a marca e serve para testar modelos de exposição. Afinal, a Samsung tem que vender muitos dos seus 200 lançamentos por ano.

fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Bing x Google

A guerra dos buscadores está, novamente, esquentando. Mas, ao contrário das batalhas anteriores, os dois principais concorrentes, Bing e Google, adotaram diferentes estratégias para conquistar o usuário. Enquanto o serviço da Microsoft aposta na integração com o Facebook, a companhia de Mountain View investe em mercados adjacentes, com o seu Google TV e o Chrome OS – sistema operacional para netbooks.
Não estamos falando de resultados em tempo real, recursos 2.0 ou aprimoramento de algoritmos; pela primeira vez, cada marca escolheu terrenos distintos para vencer a disputa. Quem se sairá melhor? Para descobrir isso, os olhos não devem mais se limitar ao computador, pois smartphones, televisões e redes sociais entraram no jogo.

FaceBing

O Bing anunciou na última quarta-feira (13/10) que algumas funcionalidades do Facebook seriam exibidas nas pesquisas do serviço – o que inclui os populares “curti” da rede. Se, por exemplo, o usuário procurar pelo filme Star Wars, poderá ver quantos de seus amigos apreciaram algum site que trata sobre a obra.

O Google tem uma ferramenta parecida, mas esta exibe as atualizações de redes como Twitter e Digg, além de serviços da própria empresa, como Gmail e Reader. Ainda assim, as recomendações do Facebook são diferentes, pois se espera que os contatos dele sejam mais íntimos do usuário que os seguidores do microblogging.

Google em outras frentes

O Google está tentando chegar a outras áreas para além da Web. Seu próximo alvo é a sala de estar, com o Google TV. Ele tenta unir a televisão à Internet, ou seja, os usuários passariam a usar a busca da empresa também nos televisores. O objetivo final seria: o que fosse pesquisado pelo aparelho, pudesse ser exibido instantaneamente na tela, de filmes a shows de música.

Os dispositivos móveis seriam a outra aposta da empresa, não só os smartphones com Android, mas também os netbooks com Chrome OS. Esse sistema operacional deve chegar até o fim do ano e transferiria todas as principais atividades do usuário no computador para a Internet; em vez de Office, Google Docs; nada de visualizador de fotos, força para o Picasa; games? Use o browser. E procure tudo, de fotos a documentos, a partir do buscador da companhia.

A Microsoft, por outro lado, já tem espaço garantido nesses dois setores. O principal competidor do Chrome OS é, lógico, o Windows – desde o XO até o 7. Quanto ao Google TV, a empresa de Steve Ballmer também tentou chegar à sala dos usuários. Primeiro veio o Media Center; falhou. No entanto, obteve sucesso com o Xbox 360, e continua adicionando recursos ao console. Um possível Bing TV, incorporado ao aparelho, portanto, não seria nada impossível.

As duas gigantes, assim, querem se tornar o centro do mundo digital de seus clientes. Desejam controlar tudo, promovendo em seus produtos os mecanismo de busca que administram, as redes sociais que apóiam, as músicas e filmes que comercializam.

Um choque de realidade: Google ainda domina

O Bing luta para se tornar um competidor à altura do Google, pois ainda está longe de alcançá-lo. Na última quarta-feira (13/10), a comScore divulgou que, nos EUA, a companhia de Mountain View foi responsável por 66,1% das pesquisas feitas na Web no mês de setembro. O Yahoo ficou em segundo, com 16,7%, e o buscador da Microsoft em uma distante terceira colocação: 11,2%.

Comparando esses índices aos de maio de 2009, no entanto – quando o Bing ainda se chamava Live – verificaríamos que o mecanismo de busca da Microsoft está crescendo. Ele aumentou sua participação em 2,9%, mais que o dobro do Google, que progrediu em 1,2%. Mesmo assim, ainda é pouco. Nos Estados Unidos, poderíamos somar a participação do Bing com a do Yahoo – pois ambos atuam juntos no país – e, não obstante, teríamos apenas 27,9%. De fato, nas buscas nos computadores, o Google está muito na frente.

Aparentemente, as batalhas serão mais equilibradas em outros setores. Se nos PCs, o Google domina, na sala de estar, nas redes sociais e nos dispositivos móveis, a disputa acabou de começar. É a chance que o Bing tem para crescer e, se a Microsoft quiser ameaçar sua rival, não poderá desperdiçar essa valiosa oportunidade.

Case Porto Seguro

O mercado de seguros atual é tão competitivo que faz com que qualquer empresa que ofereça apenas uma assistência básica não tenha chances de crescer no segmento. As maiores seguradoras do Brasil investem pesado em serviços diferenciados, produtos criativos e ações de Marketing que fazem o consumidor esquecer de que o seguro é para ser usado quando algo de ruim acontece.


A Porto Seguro se tornou a seguradora líder no segmento auto no Brasil apostando nesta receita. Fundada em 1945, a empresa possui hoje oito mil funcionários, 23 mil corretores, mais de seis milhões de clientes, uma subsidiária no Uruguai e ainda uma outra empresa do ramo, a Azul Seguros. Apesar de os números serem muitos, o investimento em novos produtos e parcerias, como a com o Itaú Unibanco, visa ampliar ainda mais esse sucesso.

Entre os produtos além do seguro estão o cartão de crédito da empresa, que pode ser usado por quem não é segurado, consórcio de automóveis e de aparelhos para consultórios odontológicos, proteção e monitoramento de residências, plano de previdências e serviços para condomínios.

Empresa de atendimento

Embora a ampliação do portfólio tenha sido feita para conquistar novos clientes, o trabalho principal da Porto Seguro é para fidelizar os já segurados por meio de atendimento e serviços diferenciados. “Trabalhamos para prestar serviços que superem a expectativa do cliente e transcenda a ideia de um simples seguro, já que seguro qualquer empresa vende. Nós vendemos atendimento, segurança e tranquilidade”, conta Fabio Luchetti, CEO da seguradora, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Para conseguir um atendimento de excelência, o executivo garante que o segredo é o modelo de gestão praticado pela Porto. “Somos rigorosos quanto à seleção de nossos funcionários. Além disso, nosso trabalho é para que eles se sintam felizes, para transmitir essa felicidade aos clientes”, afirma Luchetti.

Estar presente no dia a dia do consumidor é essencial para que ele não se lembre apenas da marca nos momentos complicados. Os segurados podem contar com serviços gratuitos para suas residências, como chaveiro e encanador, motoristas que levam carros de segurados para a inspeção, benefícios em estacionamentos e descontos em eventos e restaurantes. “São formas que encontramos para tangibilizar o seguro”, explica Tanyze Marconato, coordenadora de Marketing da Porto Seguro.

Bicicletas: um novo negócio

Apesar de a empresa não pensar apenas nos momentos críticos para os segurados, quando eles acontecem o socorro tem que chegar rápido. Para agilizar esse processo, em casos em que não há necessidade de um guincho, o atendimento chega por meio de bicicletas elétricas.

O negócio começou com alguns mecânicos atendendo a chamados mais simples de problemas como uma troca de pneu ou uma recarga de bateria. A iniciativa deu tão certo que a Porto Seguro resolveu investir e desenvolveu bicicletas elétricas, que podem recarregar diretamente o veículo com problema.

A novidade fez tanto sucesso que a empresa produziu uma série de bicicletas para comercializar. Em 2009 foram vendidas 300 unidades. “Noventa e nove porcento dos nossos atendimentos feitos por meio das bikes dão resultado positivo” afirma Tanyze. Além disso, uma ação realizada em parceira com o metrô de São Paulo reforma os bicicletários das estações da cidade.

“Trabalhar com as bicicletas melhora o serviço e garante mais qualidade de vida à população. Apesar de o carro ser nosso negócio, prezamos pela qualidade de vida de nossos segurados e, claro, colaboradores”, completa a executiva, em entrevista ao site. Para isso, a empresa também promove o esporte entre seus funcionários, como patrocínio para quem quiser participar de corridas de rua em São Paulo.

Gentileza gera gentileza

Também com foco em qualidade de vida, a Porto Seguro criou a campanha “Trânsito Gentil”. A inspiração da ação veio depois de um depoimento de Luis Eduardo Garzón, prefeito de Bogotá, que afirmou que as mudanças no trânsito da cidade ajudaram a diminuir a violência na Colômbia. “Notávamos nas ruas a necessidade de fazer essa campanha”, conta Tanyze, se referindo à quantidade de discussões e brigas de trânsito que acontecem diariamente nas ruas de todo o país.

A iniciativa distribui adesivos com o logo da campanha para qualquer pessoa que queira apoiar a ação. Os interessados também podem receber cartões. Como uma brincadeira, os de cor vermelha podem ser mostrados aos “infratores” do trânsito, enquanto os azuis reconhecem quem fizer algo bacana.

Pelo programa, os clientes da empresa que não tiverem perdido nenhum ponto em suas carteiras no período de 12 meses ganham 5% de desconto no pagamento do seguro. A ação conta ainda com um site, com mais de nove mil apoiadores, blog, comunidade no Orkut, perfil no Twitter e página no Facebook.

Seguros na internet

Estar nas redes sociais não é novidade para a Porto Seguro. A empresa marca presença nos principais sites de relacionamento e em um aplicativo para iPhone, por meio do qual os segurados podem até solicitar guinchos. “As redes sociais são os botequins de antigamente. É por meio delas que as pessoas conversam e criticam também”, afirma Luchetti, CEO da empresa.

Preocupada com sua reputação na web, a seguradora tem um departamento que responde às solicitações dos clientes em no máximo 24 horas. A Porto Seguro também tem uma ouvidoria preventiva, que detecta assuntos comentados nas redes sociais e se adianta em resolver o problema ou esclarecê-lo, mas com cautela. “Não podemos nos intrometer muito, pois a internet é um lugar de liberdade”, completa o executivo.

Para o CEO, é importante apurar tudo o que se fala sobre a empresa. “Temos que lidar com a realidade. Mesmo que seja algo ruim, temos que encarar aquilo para podermos corrigir o problema o mais rápido possível”, ressalta.

Variedade de produtos

A empresa tem em seu portfólio seguros de vida, de saúde, de aluguel, de empresas, de residências, de transportes, de condomínio e - seu mais recente lançamento - de eventos. Mas, para aumentar sua rentabilidade, a Porto investe em novos produtos e parceiras.

A empresa oferece ainda serviço de previdência, financiamento de veículos, investimentos, consórcio de imóveis, auto e equipamento odontológico, proteção e monitoramento de condomínios e cartão de crédito. A marca Azul também pertence à Porto Seguro que, em busca de um outro tipo de público, oferece pacotes de seguros mais simples, com menos serviços e preços mais acessíveis. A última ação do grupo foi a aliança feita com o Itaú Unibanco.

A partir do acordo, a seguradora fica responsável pelas carteiras de automóveis e residências vendidas nas mais de quatro mil agências do banco. “Isso tudo nos permite estar mais presente em municípios brasileiros e mais segmentação, podendo suprir as mais diversas necessidades dos clientes”, completa Fabio Luchetti, sobre a construção e a manutenção de uma seguradora muito além do seguro.

extraido: http://www.mundodomarketing.com.br/