segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Google anuncia as marcas campeãs da busca em 2010

Áreas de interesse foram divididas em automóveis, beleza e fitness, seguro e finanças, alimentos e compras
Buscas no Google: no setor de alimentos, cervejas dominaram o ranking

São Paulo - O Google levantou números sobre as pesquisas emergentes em cinco áreas de interesse - automóveis, beleza e fitness, seguro e finanças, alimentos e compras. No setor de alimentos, as cervejas dominaram o ranking - com Skol e Devassa foram as mais buscadas. Esmaltes lideraram a categoria de beleza, com Impala e Risqué. Já entre os novos modelos de carros que mais chamaram a atenção do internauta estão: Novo Fiesta 2011, Hyundai ix35 e Novo Uno 2011.

Zeitgeist no Orkut

Pela primeira vez, o Orkut também fez parte do Zeitgeist. O Google alguns números interessantes, como os vídeos mais assistidos e games com mais usuários foram levantados. Veja a lista completa no fim do release.

Ranking de marcas emergentes no Brasil

Automotivo

Novo Fiesta 2011
Hyundai ix35
Novo Uno 2011

Beleza e Fitness

Impala esmaltes
polishop.com.br
esmaltes Risque

Seguros e Finanças

Itaú uniclass
Serasa Experian
Itau.com.br

Alimentos

Skol Sensation 2010
Cerveja Devassa
Knorr
Compras
Ticketsforfun
Relógio Champion
Extra.com.br

Top 5 do Orkut
Países mais presentes

1. Brasil
2. Índia
3. EUA
4. Paraguai
5. Portugal

Games com mais usuários inscritos

1. Colheita Feliz (Elex/Mentez)
2. Mini Fazenda (Vostu)
3. Café Mania (Vostu)
4. Segredos do Mar (HappySNS/Mentez)
5. Baby Adopter (x2line)

Vídeos mais assistidos no Orkut em todos os tempos

1. Justin Bieber - Baby ft. Ludacris
2. Homenagem a Isabella de Oliveira Nardoni
3. Justin Bieber - One Time
4. D`Black - Sem Ar
5. Latino - Amigo Fura olho

fonte: Portal Exame

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Grande texto, isso mostra que o jovem está atento a tudo que envolve tecnologia, não pensa somente na beleza do produto, como muitas empresas pensam, o jovem de hoje, além da beleza do produto, quer também obter algum benefício com o mesmo, visto que o custo desse tipo de tecnologia não é barata.

Sidney de Castro

Marcas onipresentes atraem jovens

Dossiê da MTV Brasil aponta que sucesso está em criar contatos em diferentes plataformas
Onipresença. Esta é a palavra que rege as marcas que pretendem atingir os jovens no Brasil. Em mais um Dossiê Universo Jovem, a MTV Brasil buscou conhecimento sobre o comportamento destes consumidores diante das telas de seus aparelhos. Estar conectado e receber informações novas o tempo todo são as máximas desta edição da pesquisa.

Acessar redes sociais, falar ao celular e fazer compras pela internet são os hábitos mais comuns dos jovens brasileiros atualmente. Entre maio e julho deste ano, a MTV Brasil e a agência A Arte da Marca entrevistaram duas mil pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre, das classes ABC, entre 12 e 30 anos.

Os jovens de hoje não consideram os meios tradicionais para obter a informação. Se antes as empresas escolhiam as mídias para veicular o seu conteúdo, hoje vai depender do perfil que ela quer atingir. “Os jovens consomem todos os meios, mas com diferentes intensidades. O que prende ele é o conteúdo. A tecnologia quebrou barreiras de classe social, de idade e de fronteiras geográficas”, diz Cecília Novaes (foto), Sócia-diretora da A Arte da Marca, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Internet unifica padrões de consumo

De 2008 – ano em que foi feito o último dossiê – para cá, o acesso à internet cresceu dentro e fora de casa. No ambiente on-line, o que se percebe é que os internautas da classe C possuem os mesmos padrões de referência para consumo de conteúdo que os da classe A. “As diferenças sociais caíram por terra em alguns aspectos. O desejo de uma pessoa do interior é o mesmo que o de outra que vive nas grandes capitais. Do Brasil mais distante até o mais cosmopolita”, aponta Wagner Gorab, Diretor de Marketing da MTV Brasil, em entrevista ao portal.

Os jovens consomem tudo ao mesmo tempo e captam todas as informações. Com este cenário, o que resta para as empresas é ampliar seus horizontes. Se a relação deles com os meios mudou, as marcas precisam estar presentes em todos os formatos para atingí-los em todos os lugares, ao mesmo tempo, a toda hora. “O desafio é estar presente em todos os momentos e em plataformas que chegam a esses jovens. Devemos estar preparados para produzir de diversas maneiras, com mobilidade”, ensina Gorab.

Para se adaptar à velocidade dos jovens, algumas companhias aderem à ‘juniorização’. Desta forma, as empresas acreditam que estes consumidores receberão um atendimento mais informal, de acordo com a linguagem que usam no dia a dia. Mesmo assim, ainda há quem discorde. “Não é essa a questão. Quem não é dessa geração não pode fechar os olhos e não entender essa demanda. É preciso olhar para essa geração e entender a dinâmica deles”, acredita Cecília.

Geração das telas

Com todos os olhares voltados para o celular, que é cada vez mais usado por jovens para acessar a internet, o que ainda dificulta o consumo deste serviço no Brasil é o preço. No estudo da MTV Brasil ficou comprovado que os jovens usam todas as funções dos aparelhos. Porém, os serviços menos usados são os que têm adicional na conta. “À medida que esses serviços forem barateando, eles vão explodir”, alerta a Sócia-diretora da A Arte da Marca.

Mesmo com o sucesso de outros aparelhos, o celular será uma das principais ferramentas móveis dos jovens. Isto porque os serviços mobile não são necessariamente apenas o aparelho celular. Além dele, o iPad, o iPhone, o notebook e o netbook também podem ser utilizados em lugares diversos. “O mais importante é entender qual o conteúdo de interesse e a moeda de troca que ele quer. Para cada empresa haverá um caso diferente. Não existe mais soluções prontas que podem ser usadas de uma marca para outra”, afirma Cecília.

O Dossiê Universo Jovem 5 – Screen Generation, denominou os jovens como os protagonistas da geração das telas. A principal mudança no comportamento deles passa por imediatismo, diminuição da percepção do tempo, portabilidade e acesso. Junto à isso estão as redes sociais, hoje uma das fontes mais ricas em informações para o Marketing. “Esta é a grande janela de relacionamento das marcas e tem papel fundamental para obter informações sobre o comportamento do jovem. Estamos há 20 anos estudando o jovem com propriedade e sabemos que estamos no caminho certo, falando a língua deles”, completa Wagner Gorab, Diretor de Marketing da MTV Brasil.

fonte: Mundo do Marketing
Esse texto mostra como a Coca-Cola se preocupa com a formação dos jovens, por isso a empresa é uma das maiores do mundo em seu segmento, e também é líder de mercado

Coca-Cola capacita varejo em comunidades

Coletivo Coca-Cola oferece aulas de merchandising e contribui com primeiro emprego
Apesar de muito popular, a Coca-Cola não está nas mesas de todos os consumidores que compõem a base da pirâmide sócio-econômica brasileira. Com um preço considerado caro – de R$ 4,00 a R$ 5,00 – o refrigerante mais famoso do mundo criou um programa social de capacitação para jovens profissionais de comunidades carentes. O Coletivo Coca-Cola já existe há dois anos e hoje opera no Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Maceió, totalizando em 2010 mais de 30 comunidades atendidas.

A proposta é tentadora. Por dois meses o aluno passa por um treinamento sobre varejo e empreendedorismo, gastando R$ 50,00. Para oferecer este serviço, a Coca-Cola firma parceria com ONGs que possuam o espaço físico de cerca de 35m² para comportar 12 computadores. Com foco nos jovens entre 15 e 25 anos, o projeto tem se tornado um trampolim para o mercado de trabalho já que, para muitas dessas pessoas, esta é a sua primeira oportunidade de emprego.

Os alunos formados pelo Coletivo Coca-Cola adquirem o conhecimento sobre o que é o mercado, quais os tipos de estratégias para o ponto de venda, o comportamento e o relacionamento com o consumidor. Após o curso, aproximadamente 30% dos jovens são encaminhados para trabalhar com a Coca-Cola ou com os parceiros – que são grandes redes do varejo - são contratados.

Capacitação abre portas

Apesar de socialmente correto, o projeto não visa apenas a capacitação dos jovens. Como qualquer estratégia de Marketing, o Coletivo Coca-Cola tem como objetivo aumentar a presença do produto na sacola de compras dos moradores das comunidades. “Nosso objetivo é levar algo a mais para este consumnidor que não é atendido por Coca-Cola”, diz Fabio Pereira Boatto, Coordenador de Marketing da Coca-Cola Femsa, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Mesmo com dois anos de projeto em andamento, a divulgação do Coletivo não passou do boca a boca, o que gerou um estudo detalhado sobre a região, a fim de evitar a violação da imagem da marca em um mercado de pouca penetração. O projeto foi criado com o intuito de oferecer uma bagagem técnica para pessoas com baixo índice de escolaridade e uma capacitação profissional que dá acesso ao primeiro emprego.

O conteúdo do curso é baseado em Inclusão Social, Varejo, Empreendedorismo, Banco de Talentos e Incubação de Novos Negócios. No primeiro módulo, o aluno recebe uma formação inicial para operar o computador, acessar a internet e editar textos. Em seguida, a Coca-Cola apresenta a sua metodologia de trabalho por meio de um jogo no computador para que o participante entenda a mensagem de forma lúdica.

Mão na massa

O segundo módulo proposto no Coletivo Coca-Cola começa com a presença dos alunos no varejo. “O contato com o dia a dia os mantém alinhados com a linguagem do mercado. E isso os diferencia dos demais”, afirma Boatto. E elaboração do conteúdo das aulas de empreendedorismo é feita com casos reais de estabelecimentos da região.

“Os alunos vão para as ruas para entender os pontos de venda e simplificá-los. O trabalho de campo consiste em reunir dados e observar o mercado atentamente para que, ao final dos dois meses, eles formatem um projeto de nelhorias aos PDVs que visitaram”, explica.

Para ensinar as técnicas de merchandising do varejo, o programa de treinamento é dividido em seis módulos: Mercado; Merchandisng; Promoções; Relacionamento e Atendimento ao Consumidor; Matemática Comercial; e Expansão do Negócio. “Esta parceria da Coca-Cola com as comunidades gera mais do que mão de obra. Assim podemos contribuir um com o outro e caminharmos juntos”, completa Fabio Pereira Boatto, Coordenador de Marketing da Coca-Cola Femsa.

fonte: Mundo do Marketing

Marca do Banco Panamericano perde 35% de seu valor

Após escândalo marca perde R$ 60 milhões, segundo estudo da Brand Finance
Que um escândalo financeiro abala a imagem de qualquer marca, todo profissional de Marketing sabe. Mas quando a crise é associada a um banco, o estrago pode ser bem maior. Desde o dia 9 de novembro, quando o Banco Panamericano anunciou o recebimento de um aporte de R$ 2,5 bilhões, o futuro da instituição e de todo o Grupo Silvio Santos foi colocado em xeque.

O recurso obtido junto ao Fundo Garantidor de Créditos, tendo as empresas do grupo como garantia, serviu para cobrir um rombo causado supostamente por fraudes de executivos da empresa. O escândalo abalou a confiança de investidores e clientes do banco, prejudicando seriamente a marca que, segundo uma simulação da Brand Finance, perdeu cerca de 35% de seu valor de mercado, o equivalente a aproximadamente de R$ 60 milhões.

Embora os problemas tenham sido causados por funcionários do banco, foi o nome de Silvio Santos que mais apareceu com a confusão. Isso, porém, não trouxe problemas para a imagem do apresentador perante o público. Após uma entrevista dada à Folha de São Paulo, Silvio ganhou pontos com os telespectadores pela sua transparência ao tratar do caso, mesmo parecendo desconhecer muitas coisas sobre os negócios que levam seu nome.

Positivo para o apresentador, negativo para o banco

Pelo menos foi isso que registrou um estudo realizado pela Senso Comunicação. A agência monitorou as menções em mídias sociais de expressões ligadas ao assunto. A análise mostrou um interesse crescente pela transparência com a qual Silvio Santos se manifestou, gerando buzz positivo e alcançando uma camada de formadores de opinião mais profunda que as notícias relacionadas aos indicativos de fraude na instituição bancária.

É claro que o nome do empresário e a marca Panamericano sofreram de forma diferente, já que atingem públicos distintos. No caso dos telespectadores e admiradores do trabalho do empresário, o comunicado transmitido no SBT que garantia que ninguém que confiasse no banco seria prejudicado deu resultado. Tanto que fez com que fãs se oferecessem para ajudar financeiramente o apresentador. Por outro lado, para investidores do banco, a ação não teve o mesmo efeito. “Como eles querem ser transparentes depois de tantas mentiras? Já é tarde. As pessoas não acreditam mais”, afirma Gilson Nunes, CEO da Brand Finance.

A crise é grave e o estrago só não foi maior porque a instituição financeira conta com sociedade com a Caixa Econômica Federal, que não deixa ela quebrar, além de não possuir contas para o varejo, o que evita uma debandada geral, o “efeito manada”. Por essas razões, o banco ainda pode se recuperar e dentro de alguns anos se restabelecer totalmente. “O cenário de recuperação do Banco Panamericano é de médio prazo. Eles estão vivendo uma crise de imagem, mas se a partir de agora investirem nas decisões corretas, acredito que em dois ou três anos tudo pode voltar ao normal”, acredita Nunes.

SBT se mantém neutro

Entre as atitudes que o executivo acredita que sejam importantes para a recuperação da imagem da instituição está justamente a transparência. “É hora de mostrar os fatos, abrir o balanço do banco e abrir uma auditoria idônea. O momento de promessas acabou. Se acontecer de eles inventarem uma realidade que não existe de novo, eles vão para o buraco de vez”, finaliza Nunes.

Quando se trata do grande público, o escândalo se caracterizou por fazer com que alguns nomes que não eram conhecidos começassem a aparecer nas buscas e nas redes sociais. É o caso da expressão “Banco Panamericano”. Segundo a Senso, essas palavras apresentavam índices insignificantes na rede. Após a divulgação do problema, houve um aumento de 1.900% no dia 10, um dia depois de o escândalo vir à tona. No dia 16, quando o estudo foi finalizado, a expressão ainda se encontrava 340% acima da média histórica desta marca no segmento analisado.

De acordo com o que é mostrado no estudo, a variação em que o termo SBT é citado é bem sutil em comparação com as outras palavras analisadas. Números mostram que a menção do canal de TV nas redes sociais se manteve estável, já que ela é naturalmente algo muito citado devido aos programas e atrações. “O problema foi mesmo para a marca do Panamericano, já que o SBT se manteve neutro e as declarações do Silvio Santos geraram para ele um buzz positivo”, conclui André Soares, Diretor de Comunicação da Senso.

fonte: Mundo do Marketing
 
Comentário: Gostei muito desse texto, pois o Silvio Santos demonstrou porque é um dos grandes comunicadores e empresários atuais e um dos maiores que o Brasil já teve, pois ele assumiu pra si a responsabilidade, não deixando na mão os clientes do Banco.
Parabéns Silvio
Sidney de Castro

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Varig, Vasp e Transbrasil dão lições de anti-marketing

Companhias aéreas perderam mercado e servem como aprendizado para as novas
A aviação civil do Brasil possui três cases de anti-Marketing que podem ajudar as companhias de hoje a não cometerem os mesmos erros. Vasp, Transbrasil e Varig são exemplos de marcas fortes que sucumbiram ao mercado contemporâneo devido à falhas de administração e de estratégia. Única que ainda expõe sua marca no mercado, a Varig sobrevive sob o nome da Gol e ainda desfruta de prestígio por sua trajetória.

Em comum, estas companhias têm um inimigo: o terrorismo. Os ataques às torres gêmeas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, em Nova York, foram os últimos golpes para as já combalidas empresas do setor aéreo nacional. A Varig hoje realiza os voos internacionais da Gol para a América Latina e Caribe por meio da Comfort, que oferece mais espaço, privacidade e entretenimento para os passageiros.

A empresa foi criada em 1933 e três anos depois já operava entre Rio de Janeiro e São Paulo. Apesar de protagonizar o primeiro acidente aéreo no Brasil – após se chocar com um avião argentino ao decolar do Santos Dumont – a companhia prosperou em 1939 e somou à sua malha a cidade de Santos, no litoral paulista. Trinta anos depois, a Vasp trazia para o Brasil os primeiros Boeings 737-200 e logo em seguida os Airbus.

Caso a caso

Com os negócios bem encaminhados e sem turbulência, a Vasp foi privatizada na década de 1990 e seu presidente iniciou uma estratégia agressiva de expansão. Ao sobrevoar os EUA, a Europa e a Ásia, a companhia não suportou e entrou em queda. “O equilibrio é fundamental para um correto alinhamento entre o que é possível pela ótica do cliente e do mercado e o que é necessário pela ótica do acionista”, comenta Antonio Carlos Morim, Professor de Administração de Negócios da ESPM-RJ, em entrevista ao Mundo do Marketing.

O fim da Vasp foi iniciado em 2004 pelo Departamento de Aviação Civil (DAC), que suspendeu o voo das oito aeronaves disponíveis por motivos de segurança, já que a empresa não cumpria com as exigências de manutenção por falta de verba. A Varig também mergulhou em dívidas a partir da década de 1990. Com a diminuição de voos tanto domésticos como para o exterior, a companhia contraiu uma dívida de mais de R$ 7 bilhões. A saída encontrada pelo governo, em 2003, foi promover a fusão da empresa com a Tam, o que não foi adiante.

Mais adiante, em 2007, a Gol comprou a Varig e passaram a operar os mesmos aviões, balcões de atendimento e até o programa de milhas, o Smiles. De acordo com Claudia Pagnano, Vice-Presidente de Mercado da Gol, a Varig é muito importante dentro da estratégia de negócios da Gol, pois é com ela que a companhia opera voos para Colômbia, Venezuela e República Dominicana, por exemplo.

Varig sobrevive

Com a aquisição da Varig, a Gol passou a ter a maioria dos voos nos aeroportos mais movimentados do Brasil como Congonhas, Santos Dumont, Juscelino Kubitschek, em Brasília e Confins, em Belo Horizonte. Apesar de terem criado marcas fortes, só a Varig segue no mercado e boa parte da “culpa” é o passado da empresa, já que companhia foi a transportadora oficial da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1970. “Hoje, a companhia que possui um prestígio parecido é a Tam apesar da Gol-Varig se esforçar. A marca sobreviveu porque as gerações que nela voaram continuam na ativa”, diz Morim.

O que também contribui para o esquecimento destas empresas é a concorrencia. “A Avianca, recém chegada no espaço aéreo brasileiro, já tem aviões modernos, com TV embutida, boa comida e um sorriso nos lábios dos comissários. A marca até sobreviveu, mas minha filha, de 13 anos, se refere à Varig como a empresa antiga que agora se chama Gol”, emenda o professor da ESPM-RJ.

Como tantas histórias de fusão no mercado mundial torna-se sempre um desafio saber o que fazer com a marca adquirida. Manter ou matar? “O boca a boca continuará independente da comunicação. Eu mesmo não tenho sugerido a Varig como um bom transporte aéreo”, aponta Morim. Segundo ele, o mercado de aviação, com os players que tem, não oferece espaço para novas empresas. A forma de comunicar e alavancar fidelidade muda e volta ao interior do avião, com atributos como responsabilidade, empatia e segurança. "Afinal, o que queremos é um bom espaço para as pernas, um bom lanche e pontualidade. Sem esquecer do sorriso amável acompanhado de um ‘volte sempre' ”, completa Morim.

fonte: Mundo do Marketing