sexta-feira, 20 de abril de 2012

Porque mais da metade dos lançamentos de produtos fracassam?


O fato é que a maioria dos novos itens colocados no mercado não atinge o sucesso porque não traz nada de novo ao consumidor. Básico, não? O pecado começa na gestão

O cenário na maioria dos departamentos de Marketing das empresas não está nada animador quando o assunto é inovação. De acordo com a Nielsen, a maioria dos novosprodutos que chegam às prateleiras dos supermercados brasileiros fracassa. Nos últimos quatro anos, 54% dos lançamentos nos setores de alimentação, limpeza, higiene pessoal e medicamentos isentos de prescrição médica não tiveram êxito em seus objetivos.

Podemos olhar este resultado por dois ângulos. Há um lado que está no caminho certo e, diante das circunstâncias, deve ser destacado. Quarenta e seis por cento de produtos que atingiram seus objetivos é um número considerável diante da realidade. Não se deixar seduzir pelas cobranças diárias, pela avalanche de incêndios a serem apagados a cada minuto, pelas metas sem objetivos claros e pelos processos mal acabados é louvável.

Estes são os principais problemas enfrentados pelas organizações hoje, sejam elas micro, pequenas, médias ou grandes. A urgência em vender mais diante da perda constante de clientes leva os executivos a lançarem mão de estratégias de curto prazo que não constroem marca, deixando de olhar para o futuro da companhia. Sem uma marca forte não há o mínimo de suporte para o lançamento de novos produtos. É difícil convencer o consumidor. É complicado convencer o chefe a investir mais e o varejo de abrir espaço na gôndola.

O erro está na Gestão
Os problemas diários a serem resolvidos indicam uma falha estrutural. O pecado está na gestão. Se há erros constantes, o planejamento e/ou os processos foram mal pensados e/ou executados. É necessário redobrar a atenção nestes dois aspectos fundamentais para todas as companhias. Sempre lembro do maior especialista em gestão que o Brasil tem, Vicente Falconi. “Imagine se estivéssemos preocupados com o funcionamento da nossa circulação? Isso é um processo. Se bem feito, ele acontece normalmente. Se não, nada que dependa dele vai funcionar”, enfatiza.

Lançar um produto com valor agregado e percebido pelo consumidor não requer uma inovação disruptiva. São poucos os produtos que conseguiram esta façanha e que mudaram para sempre o rumo da história do consumo. Há de se reconhecer esta dificuldade e, por isso, o percentual de lançamentos que obtêm sucesso tem em comum a crença de que é possível criar o novo a partir do diferente, de olhar e fazer o básico bem feito e não ficar preso à sopa de letrinhas das pesquisas tradicionais.

Como já falamos aqui, as marcas de maior sucesso praticam o Marketing de forma holística. Têm atenção cuidadosa com cada traço do perfil do seu target, tendo a consciência de que hoje as pessoas não são mais facilmente encaixadas em uma definição única. Somos cada vez mais complexos. Temos comportamentos distintos de acordo com cada situação, com cada momento que está em transformação. Inovar em um ambiente como este requer muito mais do que você possa estar fazendo.

fonte: Mundo do Marketing

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Classe C já tem mais casas de praia e de campo do que a classe A


Os brasileiros que integram a nova classe média já são donos de mais de um terço das casas de praia e de campo do país. A renda mensal dessas famílias é de R$ 2.374.


Porto Alegre, Curitiba e São Paulo são as capitais com o maior número de pessoas com casas na praia ou no campo utilizadas como segundo lar.
Os dados constam de levantamento do Instituto Data Popular, especializado no mercado de baixa renda.
De acordo com o estudo, a classe C é dona de 1,46 milhão (37,1%) de casas e apartamentos de veraneio, enquanto a classe A possui 1,25 milhão (ou 31,8%). Já a classe B possui 1,23 milhao (31,1%) de residências como essas.
O levantamento foi feito a partir de dados coletados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios) e dos censos de 2000 e 2010, realizados pelo IBGE.
"Com mais dinheiro no bolso, a classe média começa a investir em uma segunda casa, pensando em constituir patrimônio e investir no lazer da família", diz Renato Meirelles, sócio e diretor do instituto.
CASA DE PRAIA
O Brasil ganhou em uma década 1,25 milhão de casas usadas para temporada de recreação e descanso das famílias, segundo dados dos censos.
Em 2000, o país tinha 45,8 milhões de moradias fixas e 2,69 milhões de residências de veraneio.
Dez anos mais tarde, esses números passaram para 57 milhões e 3,94 milhões, respectivamente.
O percentual de crescimento das casas de praia (46,45%) é quase o dobro do de moradias fixas (24,35%).
"O aumento do trabalho formal, além de impactar na renda dos brasileiros, possibilita o recebimento de férias e 13º salário. Isso contribui substancialmente para a busca de soluções de lazer para toda família", diz Meirelles.

fonte: www.folha.com.br 

Lançamento de embalagem cresce mais no Brasil do que no mundo em 2012


País registrou aumento de 16,1% no primeiro trimestre do ano contra a média global de 15,9%, segundo levantamento do Laboratório de Embalagem ESPM

Depois de uma queda no número de novos produtos colocados no mercado em 2011, os lançamentos de embalagens voltaram a crescer no primeiro trimestre de 2012. No período, o Brasil atingiu um aumento de 16,1%, com 3.307 embalagens lançadas, contra 2.849 no mesmo trimestre de 2011. O índice alcançado pelo país ficou acima da média global de expansão, que foi de 15,9%, com 76.106 embalagens contra as 65.668 do ano anterior.

Os resultados apurados pelo Laboratório de Embalagem ESPM, com base em dados do GNPD – Mintel, mostram que o ano começou de forma mais ativa, com as empresas levando mais produtos para o mercado. No mesmo período de 2011, o mercado nacional havia registrado queda de 2,92%, enquanto globalmente houve retração de 2,6%.

A Índia foi o mercado que mais cresceu em participação, com 4,5%, ocupando o quinto lugar no ranking global. “Com a chegada do Walmart no país e a adoção da venda no sistema de auto-serviço, tornou-se necessário pré-embalar os produtos para expô-los nas gôndolas dos novos supermercados”, explica Fabio Mestriner, Coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem ESPM.

Cosméticos continuam dominando globalmente
No ranking geral, apesar do crescimento, o Brasil caiu uma posição, passando a ocupar o sétimo lugar. Os Estados Unidos continuam liderando, mas perdem em participação. “Antes da crise de 2008, os EUA respondiam por 18% dos lançamentos mundiais, agora respondem por menos de 12%”, ressalta Mestriner.

Entre os 10 mercados, aparecem ainda Reino Unido (2º), Alemanha (3º), França (4º), Japão (6º), China (8º), Canadá (9º) e Itália (10º). Mais uma vez, os cosméticos dominam entre as categorias que mais lançaram embalagens, respondendo por sete das 10 principais. O destaque ficou com esmalte para unhas, que ultrapassou biscoitos doces (4º), chegando à terceira posição.

Em primeiro lugar está maquiagem para os lábios, seguida por cuidado facial/pescoço, que ocupa a segunda posição. Completam o ranking produtos para o corpo (5º), produtos para banho (6º), shampoo (7º), maquiagem para os olhos (8º), bolos e pastelaria (9º) e refeições prontas (10º), que voltou a aparecer na listagem no período.

“A volta das refeições prontas ao top ten indica que esta categoria assumiu uma dinâmica de Marketing mais agressiva em lançamentos de novas embalagens e ganhou força no mercado, especialmente os sanduíches prontos e alimentos prontos congelados”, diz Mestriner.

Alimentação lidera ranking nacional
No Brasil, os cosméticos perderam participação. Se antes também ocupavam sete das 10 categorias principais, agora há apenas quatro no ranking. Produtos para cabelos e maquiagem ficam na primeira e segunda posições, respectivamente, enquanto produtos para pele estão no quarto lugar, seguidos por sabonetes e produtos para o corpo, no quinto.

Alimentos respondem pelas outras seis categorias, com destaque para o chocolate, que disparou devido à Páscoa e garantiu o nono lugar. Completam a lista padaria (3º), molhos e temperos (6º), laticínios (7º), snacks (8º) e doceria e gomas de mascar (10º). Já a Natura foi a empresa que mais lançou embalagens no Brasil, seguida por Grupo Boticário (2º), Unilever (3º), Eliana Mariani Pelizzon (4º), Avon (5º), Puella Indústria e Comércio de Cosméticos (6º), Nestlé (7º), Dia (8º), Yamá Cosméticos (9º) e House of Fuller (10º).

No ranking global, a Procter & Gamble lidera. Na sequência aparecem Unilever (2º), Avon (3º), Nestlé (4º), Oriflame (5º), L’Oréal (6º), Make-Up Art Cosmetics (7º), Aldi (8º), Tesco (9º) e Kraft Foods (10º). No primeiro trimestre deste ano, as marcas próprias responderam por 23,9% dos lançamentos mundiais, um crescimento de 2% em relação à participação do mesmo período de 2011. No Brasil, o índice foi menor e as marcas próprias ficaram com uma fatia de 18,2%.

Naturalidade é destaque no posicionamento dos produtos
O posicionamento destacado nas embalagens evidencia os apelos que os fabricantes consideram atrativos para o público ou as preocupações que os indivíduos têm com os produtos que consomem. Mais uma vez, a naturalidade está destacada no item “sem aditivos/conservantes”, que ocupa a terceira posição, atrás apenas de botânico/herbal e hidratante. Também está em evidência a preocupação com produtos éticos e biodegradáveis (4º).

Completam a listagem tempo/rapidez (5º), duradouro/dura mais (6º), fácil de usar (7º), brilhante/clareador (8º), fortificado com vitaminas (9º) e vegetariano (10º). “A presença dos produtos vegetarianos entre os 10 posicionamentos mais adotados se deve ao ingresso dos supermercados na Índia, o que vem gerando uma onda de lançamentos necessários para abastecer as prateleiras com produtos pré-embalados”, conta Mestriner.

No Brasil, os produtos não alergênicos (1º) e sem glúten (2º) aparecem em destaque nas embalagens, devido à legislação nacional que exige estas informações. Na sequência estão botânico/herbal (3º), hidratante (4º), ético/embalagem biodegradável (5º), testado dermatologicamente (6º), tempo/rapidez (7º), duradouro/dura mais (8º), fortificado com vitaminas (9º) e brilhante/clareador (10º).

Em relação aos tipos de embalagens mais utilizados neste início de 2012, as flexíveis mantiveram a liderança global, superando a garrafa – de plástico ou vidro, que ocupa a segunda posição, seguida por tubo/bisnaga (3º), frasco (4º), caixa de cartão (5º), sachê flexível (6º), pote (7º), bandeja (8º), lata (9º) e estojo (10º). No Brasil, no entanto, a garrafa ainda lidera o ranking, composto ainda por flexível (2º), tubo/bisnaga (3º), pote (4º), caixa de cartão (5º), frasco (6º), sachê flexível (7º), lata (8º), stand-up pouch flexível (9º) e aerosol (10º).
fonte: Mundo do Marketing

Consumidor está mais precavido com relação a gastos em 2012, diz estudo


Levantamento mostra que setores de automóveis e computadores tiveram queda no interesse na pretensão de compra. Propriedades, moto e equipamentos esportivos mantiveram os índices

O consumidor brasileiro está mais tímido em relação a seus planos de consumo para 2012. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Cetelem/BNG durante o primeiro trimestre de 2012. O levantamento mostra uma redução na pretensão de compra na categoria de automóveis, de 18% para 15%, em relação ao ano passado, e de computadores, de 20% para 16%.
O estudo apresenta ainda que não há produtos  em que os brasileiros pretendem concentrar suas compras. Houve estabilidade com os índices do ano anterior referentes a propriedades (11%), moto (9%) e equipamentos esportivos (7%). Outros setores tiveram alta em 2011, mas registraram queda em 2012, como eletrodomésticos, de 38% para 30%, móveis, (40% para 31%) e aparelhos celulares (de 25% para 17%).
fonte: Mundo do Marketing

Corinthians cria rede social própria


Clube investiu R$ 5 milhões no projeto durante seis meses. Site possui sistema de ranking que acumula pontos para internautas e premia os que mais interagem no portal

O Corinthians criou uma rede social para unir os torcedores do time. O site “Bando de Loucos” foi desenvolvido nos últimos seis meses em parceria com o GrupoEc e a agência Primithiva com investimento de R$ 5 milhões. No portal, os internautas têm acesso a informações sobre o clube e podem compartilhar notícias, eventos, além de promoções.

A rede social possui um sistema de ranking, permitindo que os torcedores ganhem pontos por cada interação no site. Aqueles que acumularem as maiores pontuações receberão prêmios e brindes, fornecidos pelos patrocinadores do Corinthians. Hoje, o time de São Paulo tem mais de dois milhões de fãs no Facebook, é seguido por 900 mil internautas no Twitter e conta ainda com uma comunidade oficial no Orkut que reúne quase 700 mil torcedores.
fonte: Mundo do Marketing