segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Crítica leva Brastemp ao topo do Twitter

Dono de uma geladeira da empresa há três anos, o consumidor enfrentou problemas técnicos no equipamento em outubro de 2010
São Paulo - As críticas de um consumidor contra a fabricante de eletrodomésticos Brastemp levou o nome da empresa a figurar entre os 4 trending topics mais discutidos do mundo no Twitter nesta sexta-feira.

Oswaldo Borelli usou o Twitter e o YouTube para contar seu difícil relacionamento com a Brastemp. Dono de uma geladeira da empresa há três anos, o consumidor enfrentou problemas técnicos no equipamento em outubro de 2010.

Borelli alega que gastou R$ 268 com reparos junto a uma assistência autorizada da Brastemp em outubro, mas o conserto não foi efetivo. Ao recorrer novamente a uma autorizada, foi informado que o reparo definitivo custaria R$ 3 mil, valor que o consumidor diz ser superior ao custo de uma geladeira nova.

Após quase dois meses de negociações, Oswaldo diz que aceitou um acordo do tipo “troca com troco”, em que dá a geladeira usada à Brastemp, paga uma diferença, e recebe uma nova. Após efetuar o pagamento, Borelli disse que foi orientado a aguardar 20 dias pela entrega do equipamento.

O prazo estipulado, diz Oswaldo, estourou e ele não recebeu o produto solicitado. Em vídeo no YouTube, ele diz que sua família está há 90 dias sem geladeira e alega ter que se alimentar em restaurantes.

Ao usar o Twitter e o YouTube, Oswaldo conseguiu apoio de milhares de consumidores. Vários endossam críticas à fabricante. Procurada pela INFO, a Brastemp disse, em nota, que já solucionou o caso. Veja abaixo o comentário da fabricante.

“A Brastemp entrou em contato com o Sr. Oswaldo e esclarece que o caso foi solucionado no dia 24/01. Reconhecemos a nossa falha e lamentamos profundamente o acontecido. Uma marca como a Brastemp vê a satisfação dos seus consumidores como sua principal motivação para o aprimoramento contínuo”.

fonte: Portal Exame

Artarctica é marca do BBB mais citada em redes sociais

72% das citações foram feitas na noite em que marca foi parar nos Trending Topics do Twitter por falha na prova do líder
Guaraná Antarctica: falha na prova do líder rendeu à marca o título de mais falada nas redes sociais

São Paulo - A consultoria Predicta divulgou um estudo sobre a popularidade do Big Brother Brasil 11 nas redes sociais. O levantamento mostrou que de 27 de dezembro a 26 de janeiro mais de 2,8 milhões de mensagens nas redes citavam o reality, sendo que 98% foram extraídas do Twitter – mais de 94 mil por dia.

O estudo mostra o destaque conquistado pelos cinco patrocinadores da atração: Guaraná Antarctica, Niely Gold, Fiat, Knorr e Sundown. A marca mais falada foi a Antarctica, que responde por 78% das menções, seguida por Niely (10%), Fiat (9.8%), Knorr (1.2%) e Sundown (1.1%).

Mas a empresa mais popular também foi a que teve associação com um suposto problema na primeira "Prova do Líder". Das 9.861 mensagens sobre a Guaraná Antarctica, 7.066 foram feitas no dia 13 de janeiro, quando ocorreu o problema.

Considerada pelos internautas um "erro de marketing", a prova aconteceu apenas dois dias após a estreia do BBB. Na ocasião, a ferramenta Radian6, usada para fazer o levantamento, mostrou pico de 320 mil posts sobre o programa.

fonte: Portal Exame

Classe C lidera o consumo de produtos para o lar

Pesquisa revela que a classe C gastou R$ 242,9 bi em 2010 A Classe C foi responsável por 43,3% do consumo nacional do último ano, com gastos de R$ 242,9 bilhões

São Paulo - Segundo estudo realizado pelo Data Popular - empresa que atua no desenvolvimento de pesquisas e análises para entender como se comporta o mercado emergente - em 2010, as famílias brasileiras gastaram um total de R$ 560,7 bilhões com produtos e na contratação de serviços para a manutenção do lar.

A classe C se destaca nesse cenário, sendo responsável por 43,3% do consumo nacional do último ano, com gastos de R$ 242,9 bi.

O topo da pirâmide, apesar do maior poder aquisitivo, ficou atrás do mercado emergente. As classes A e B juntas gastaram R$ 217,4 bilhões, enquanto as classe C, D e E R$ 343,3 bi.

As classes média e baixas também ficaram à frente das classes A e B na evolução do consumo dos últimos 8 anos. Em um comparativo entre 2002 e 2010, a classe C teve gastos 11 vezes maiores do que em 2002, saltando de R$ 21,7 bilhões para R$ 242,9 bi. As classes D e E juntas consumiram quase 8 vezes mais e as classes A e B quase 5 vezes mais.

Em 2002 as classes altas eram responsáveis por 56,6% do consumo nacional de produtos e serviços para manutenção do lar, enquanto que a classe C representava apenas 26,9%. Em 2010 essa situação se inverteu, a classe média assumiu 43,3% do consumo e o topo da pirâmide 38,7%.

fonte: Portal Exame

LinkedIn vai abrir capital

O plano do LinkedIn de abrir seu capital este ano pode servir como teste para o apetite dos investidores por sites de redes sociais, antes da aguardada oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) do Facebook.
O LinkedIn anunciou na quinta-feira sua intenção de abrir capital, preparando terreno para que a empresa co-fundada em 2002 por Reid Hoffman, ex-executivo do PayPal, se torne a primeira rede social a fincar sua bandeira em Wall Street.

Nesta sexta-feira, a companhia arquivou pedido junto ao órgão regulador do mercado de capitais norte-americano para um IPO que pode levantar até US$ 175 milhões.

O número de ações que serão emitidas e a faixa de preço estimada ainda não foram informados pelo LinkedIn.

Muitos investidores, no entanto, aguardarão a oferta do LinkedIn para avaliar o apetite pelo Facebook, avaliado em US$ 50 bilhões.

“O Facebook claramente atraiu interesse maior pelo setor e creio que haja muita demanda (por mais ofertas de ações de empresas de internet),” disse Rory Maher, analista da Hudson Square Research.

O interesse dos investidores e as avaliações de companhias de internet de capital fechado como Facebook, Zynga e Groupon vêm aumentando. O LinkedIn revelou seus planos um dia após as ações da Demanda Media, empresa de internet que acaba de abrir capital, registrarem alta de 33% na estreia das negociações.

No início desta semana, o presidente-executivo do Groupon, Andrew Mason, disse que a empresa estava estudando a possibilidade de um IPO e que estava conversando com bancos.

O Facebook, maior rede social do mundo, recentemente levantou US$ 1,5 bilhão, transação que elevou seu valor de mercado a US$ 50 bilhões.

Recentemente, o Facebook anunciou que deve começar a divulgar seus resultados financeiros até abril de 2012, atendendo uma exigência que passou a valer quando o número de acionistas da empresa ultrapassou determinado limite.

Estadão / NADIA DAMOUNI e ALEXEI ORESKOVIC (REUTERS)

Conteúdo: a sua marca tem?

Conteúdo de marca cria identificação, proximidade, relacionamento e envolvimento com o consumidor
Já não é novidade que as marcas viraram mídia. Muitas delas, no entanto, ainda não se tocaram. Apesar de o Brasil ser um dos poucos países no mundo em que a mídia de massa, especialmente a TV, ainda predomina, fazendo assim perdurar um modelo de propaganda da idade da minha avó, é nítido, claro e notório que os hábitos dos consumidores mudaram. Principalmente os novos consumidores, os early adopters e a Geração Y.

Essas pessoas que consomem como nunca e que influenciam a compra de famílias inteiras, não são mais o alvo da propaganda. Quando querem um produto ou um serviço, elas vão até as marcas. Mudou a mão e a via agora é dupla. Não adianta mais as empresas fazerem a mídia tradicional como única forma de comunicação, “empurrando”. O modelo tem que se reinventar para que a marca “puxe” o consumidor. O que não é nada fácil. Mas também não é impossível.

Em palestra exclusiva para brasileiros, em Nova York, realizada há poucos dias, Marc Gobé, fundador da Emotional Branding, autor do livro de mesmo nome e um dos maiores especialistas em marca do mundo, mostrou o quanto as marcas são chatas ao não aderirem ao novo modelo. A saída é fazer delas um show, um entretenimento. Isso porque as pessoas saem de casa para ir a um espetáculo.

Marketing de Conteúdo

O que as marcas precisam é entregar conteúdo relevante ao seu público. O consumidor precisa se ver na marca. Há vários modelos práticos. Desde o brand entertainment, ou brand content, até a atitude de marca. Veja o caso da Red Bull. Como uma marca transgressora, que tem propósito e atitude, ela se alimenta da aventura e de eventos inusitados para atrair consumidores. Ela promove conteúdo.

Tenho ouvido e visto cada vez mais sinais do que já chamaram até de Marketing de Conteúdo. Independente do nome, a realidade é que a sua marca deve promover algo que atraia o consumidor. Esse algo pode ser um serviço, um aplicativo mobile, um game ou um blog em que você dá dicas de decoração, como bem faz a construtora Tecnisa. Não é difícil. Basta ver qual é essência da marca, qual é o propósito dela, e desenvolver os projetos. E aqui que está o problema.

Uma marca que desenvolve um conteúdo de qualidade, relevante, útil, pertinente, diferente, interativo e alinhado aos objetivos estratégicos da empresa se diferencia das demais. Cria identificação, proximidade, relacionamento e envolvimento com o consumidor. Forma uma grande barreira de saída e pode ajudar em uma crise. Promover conteúdo neste mundo conectado em rede é um ótimo caminho para engajar as pessoas. Para ajudar a comprar ao invés de vender.

fonte: Mundo do Marketing

Marca Própria ganha cada vez mais mercado

Setor cresceu em 2010. Expansão poderia ser maior se o Brasil adotasse parâmetros europeus
As marcas próprias vivem um importante momento de expansão no Brasil. Em 2010, o setor cresceu 21% comparado a 2009, segundo o 16º Estudo Anual de Marcas Próprias elaborado pela Nielsen. O resultado leva os produtos do segmento a serem responsáveis por 4,8% do mercado. O número, no entanto, poderia ser maior, caso os parâmetros de mensuração brasileiros fossem semelhantes aos utilizados na Europa e nos Estados Unidos.

Na Suíça e no Reino Unido, as marcas exclusivas contam com uma participação de 46% e 43%, respectivamente. Por aqui, setores como têxtil e de cartões de crédito private label ainda não são contabilizados. Assim como apenas agora a Anvisa autorizou a comercialização de medicamentos de marca própria. Caso haja mudanças no cenário, a tendência é que os números cresçam consideravelmente nos próximos anos. Atualmente, são mais de 330 empresas – entre supermercados, atacadistas e farmácias – que investem no segmento e colocam nas prateleiras 65 mil produtos.

Na Europa, principal mercado das marcas próprias, tudo o que é manipulado e embalado recebe um novo rótulo e é contabilizado. No Brasil, o mesmo não ocorre. Frutas, legumes, verduras e carnes que recebem novas embalagens não levam o rótulo da marca. “É só imaginarmos o quanto vendem os açougues e padarias, por exemplo. Quando o México usava essa metodologia, as marcas próprias tinham uma participação de 2%. Depois que adotou os parâmetros da Europa e dos Estados Unidos, o número passou para 11%”, conta Neide Montesano, Presidente da Abmapro (Associação Brasileira de Marcas Próprias), em entrevista ao Mundo do Marketing.

A vez da quarta geração

No segmento de vestuário, por exemplo, deixar de contabilizar marcas próprias de empresas como Renner, Riachuello e C&A reduz bastante a participação de mercado. Hoje, gigantes como Walmart, Pão de Açúcar e Carrefour impulsionam o setor, especialmente nas categorias ligadas à alimentação. Se antes os produtos de marcas próprias eram visto como algo sem qualidade, o consumidor começa a perceber o contrário.

Como no Brasil o grande varejo está nas mãos das multinacionais, o trabalho feito por aqui acaba sendo um espelho do que é realizado no exterior, o que contribui para o amadurecimento do setor. “O mercado continua em crescimento, uma vez que o Brasil acompanha as tendências mundiais. Os detentores de marca estão investindo, fazendo disso um dos principais pilares do negócio. Nos últimos 10 anos, fizemos um trabalho grande quebrando o paradigma de que marca própria não tem qualidade”, diz Neide.

O aquecimento do mercado brasileiro faz com que a quarta geração das marcas próprias ganhe espaço. A terceira, praticada no mundo inteiro, traz produtos de marcas próprias com características ligadas à qualidade, visibilidade, renovação e posicionamento. Agora, a quarta geração trabalhará em paralelo com a terceira, agregando valor aos produtos, como já fazem marcas como Taeq, do Pão de Açúcar, e Viver, do Carrefour.

Pequeno varejo impulsiona mercado

“Na quarta geração, a relação de preço não tem grande importância. O produto visa o valor que terá para o consumidor e trabalha a questão da inovação”, ressalta a Presidente da Abmapro, lembrando que conceitos como os ligados à sustentabilidade e à produção orgânica serão responsáveis por diferenciar os produtos nos pontos de venda.

Além dos grandes grupos, os pequenos varejistas também impulsionam a expansão do setor. É o caso da marca Unisuper, de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. “A Unisuper vem trabalhando de forma interessante e tem cerca de 350 produtos. Como está presente em vários pequenos mercados, permite produção em escala”, destaca Neide.

É a partir, principalmente, do comércio de bairro que as marcas próprias chegam às classes C e D. Os produtos não são consumidos apenas pelas classes da base da pirâmide, mas sim de forma democrática, o que depende do posicionamento de cada marca. De forma geral, um dos papéis das marcas próprias é permitir que o consumidor tenha acesso a produtos de qualidade por um preço acessível e possa consumir outros itens que antes não levaria para casa.

Numa cesta básica, as marcas próprias podem proporcionar uma redução de até 20% no preço. Foi essa percepção de economia que levou o europeu a aderir aos produtos exclusivos das redes varejistas. Além da equação preço mais qualidade, as marcas próprias também podem ter um posicionamento premium, como é o caso das já citadas Taeq e Viver. Algumas, inclusive, são segmentadas de acordo com a categoria em que atuam.

“Há marcas próprias de eletrônicos, linha branca. Às vezes o consumidor nem sabe, mas só encontra o produto naquele ponto de venda. O Brasil precisa entender que a marca própria é um fato. A Azul distribui produtos de marca própria nos voos, há um mundo de private label em cartões de crédito. Precisamos de fabricantes de produtos de marcas próprias, para melhorar a concorrência”, acredita a Presidente da Abmapro.

fonte: Mundo do Marketing

Outback foca no relacionamento para se diferenciar

Rede cresce promovendo experiência no ponto de venda
Promover uma experiência única é o que propõe o Outback para manter a marca forte e conquistar os consumidores. Sustentando o pilar de Steakhouse, uma casa de carnes, e trabalhando a hospitalidade, a empresa completa 14 anos no Brasil em 2011. Com foco constante em relacionamento, o treinamento da equipe de funcionários é baseado em um contato o mais próximo possível do cliente para que ele sinta-se em casa. A rede norte-americana chegou ao país por meio de Peter Rodenbeck, empresário responsável pela vinda do McDonald’s, que estava em busca de um novo negócio.

A marca abriu sua primeira unidade no país em 1997, no Rio de Janeiro, na Barra de Tijuca, que ganhou fama como o “restaurante da casinha”. Mesmo sem contar com uma estratégia de Marketing no primeiro momento, a ideia foi bem aceita, já que o país é grande consumidor de carne. O Outback também despertou a curiosidade por ser novidade e pela decoração diferenciada. Em seguida, o trabalho da assessoria de imprensa reforçou a identidade da rede com a temática australiana.

Desde a abertura de sua primeira loja, a marca cresceu e difundiu seu conceito pelo país. Entre 2009 e 2010, a rede cresceu 20%. Hoje são 29 pontos de venda distribuídos entre Rio de Janeiro, Niterói, São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Goiânia, Salvador, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Vitória. O projeto de expansão prevê ainda a ampliação da presença nos locais onde já existe e em novos mercados.

Foco no atendimento

Um dos diferenciais do Outback está na recepção e no atendimento, investindo no treinamento da equipe. O trabalho foca na experiência vivenciada nos restaurantes e quer aproximar o consumidor com tratamento olho no olho. Na hora da seleção de funcionários, a preferência é pelo jovem universitário, já que ele tem facilidade de se adequar ao perfil da rede e tem comportamento descontraído. Também é uma chance de inserir o profissional no mercado de trabalho, pois não requer experiência anterior.

A operação no Brasil conta com 3.100 funcionários, que passam por um período de adaptação antes de chegar ao ponto de venda. Entre as atividades está uma palestra com temas como coragem, empreendimento e hospitalidade, conceitos vividos no dia a dia do restaurante. Em seguida, passam por duas semanas dentro da loja em treinamento teórico sobre o cardápio e tudo o que engloba o funcionamento da rede.

Depois é a vez de uma “prova de fogo”: os familiares são convidados para um jantar no Outback e, com a casa cheia, os funcionários trabalham como se estivessem em um dia de operação normal. “A ideia é fazer com que as famílias conheçam o ambiente de trabalho onde seu filho trabalhará”, afirma Carolina Correa (foto), Gerente de Marketing da rede, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Diferenciais tornam a marca sólida

A soma dos investimentos em treinamento e qualidade do produto fazem com que a marca seja reconhecida com um exemplo de sucesso, que se baseia nos detalhes e no atendimento diferenciado que a rede oferece. “O atendente se ajoelha para olhar de igual para igual, tem sempre um toque de humor, o ambiente é descontraído”, diz Marcelo Cherto (foto), Presidente e fundador do Grupo Cherto, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A mesma preocupação em estar próximo do cliente também é vista na internet. No site, o consumidor pode entrar em contato direto por meio do Fale Conosco e a marca conta com perfis em redes sociais para estreitar o relacionamento com o consumidor. “No Fale Conosco recebemos sugestões e elogios. Há também pessoas de lugares onde ainda não há uma loja que pedem para abrir uma em sua cidade”, diz Carolina. No Twitter, a rede conta com uma página para o Brasil, que realiza promoções e concursos culturais. Ainda no primeiro trimestre de 2011, a marca estará no Facebook.

O Outback também realiza ações sociais que arrecadam fundos para entidades que desenvolvam trabalhos nas comunidades em que está inserido. Uma delas é o Blooming Day, evento realizado anualmente e que reverte a renda da cebola, prato que dá nome à ação, para uma instituição. A iniciativa mostra que o restaurante quer participar ativamente daquele ambiente e está alinhada a todo o conceito que permeia rede. “Fazemos o bem e o que mais importa é que alguém será impactado por essa atitude”, explica a Gerente de Marketing.

Política No Rules dá liberdade ao cliente

Apesar da inovação estar sempre presente, a preocupação com o básico também norteia a política do Outback. A marca conquistou o mercado com cortes de carne que não eram comuns no Brasil e temperos diferenciados e fortes, chamando a atenção dos consumidores. Mas apesar de ter sua identidade refletida nos pratos, a empresa adota uma política de “No Rules”, que dá liberdade ao cliente para customizar seu pedido. “O pedido pode vir de acordo com o gosto da pessoa, com mais ou menos molho, deixamos à vontade”, diz Carolina.

Mas a marca sabe que, para inovar, é necessário garantir a qualidade dos produtos e investir em um ambiente agradável ao cliente. A loja atende a diferentes idades e necessidades, com cardápio variado e tendo como foco saciar o desejo dos consumidores, que enfrentam filas para vivenciar a experiência. “Os clientes sabem o que encontrarão, esperam por isso, desejam. Nós nos empenhamos para deixá-los à vontade e fazer com que o momento seja único”, relata Carolina.

fonte: Mundo do Marketing

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Falido há 16 anos, marca do Banco Nacional ainda tem força

Instituição foi pioneira em Marketing Esportivo no Brasil
O ano de 1995 ficará marcado para ex-correntistas e amantes do esporte e da ousadia pela quebra do Banco Nacional. A instituição destacou-se no mercado brasileiro por seu pioneirismo em Marketing Esportivo em uma época em que pouco se falava e se via estas iniciativas. A marca do banco ganhou força quando passou a patrocinar o piloto Ayrton Senna e o Jornal Nacional, da Rede Globo.

Fundado em 1944 pelos irmãos José e Waldomiro Magalhães Pinto, o Banco Nacional confirmou a estratégia de investir em esportes ao colocar sua marca no uniforme de Vasco e Fluminense nos jogos finais do Campeonato Brasileiro de futebol de 1984. Toda ousadia do banco fez com que a marca, até hoje associada ao maior ídolo do automobilismo nacional, ganhasse o respeito e o carinho dos brasileiros.

Apesar de falir em 1995, até hoje as pessoas guardam memórias positivas da instituição. “A imagem que temos de um banco é de algo ruim, que nos cobra no final de cada mês, mas o Nacional conquistou posição interessante principalmente quando originou o nome do Jornal Nacional”, diz Marcelo Boschi, professor de Branding da ESPM-RJ, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Pioneirismo

Após a falência, os ativos do Banco Nacional foram adquiridos pelo Unibanco (hoje Itaú) e os passivos ficaram para o Banco Central. Este processo, porém, não parece ter arranhado a marca, mesmo após ser eliminada pela do Unibanco. “Quando a empresa fecha as portas, sua marca se deteriora porque ela perde a referência principal. Isso não acontece com o Banco Nacional pois a marca ainda tem esta referência”, acredita Boschi.

A principal diferença do Banco Nacional com relação às outras instituições financeiras da época foi investir em ações diferentes. “Era um banco muito agressivo ao fazer Marketing numa época em que no Brasil esta disciplina era embrionária. Lembro deste tipo de ação feita quando não havia uma estratégia ou ação de Marketing bem estruturada”, afirma o professor de Branding da ESPM-RJ.

A trajetória do Banco Nacional na construção de um relacionamento com o consumidor foi baseada na emoção. Presente nos momentos de lazer das pessoas, a marca obteve algo que foi e ainda é o que qualquer empresa gostaria de ter: afeto. “Pode parecer estranho para os jovens, mas a marca do Banco Nacional era muito querida. Já a marca Unibanco não tem esse apelo”, conta.

Marca querida

Ser uma marca querida pelas pessoas é o sonho de consumo das empresas. No mercado financeiro, este trabalho se torna ainda mais difícil. Buscar esse sentimento em marcas de bancos, que no final do mês cobra uma fatura, é muito mais complexo. “A marca é que deixa saudade e não o banco”, explica Boschi.

Se comparado com o banco Panamericano, que recentemente quase foi à falência, a marca do Banco Nacional reafirma seu poder. “O Panamericano tem uma marca fraca que quase não existe. É apenas um nome. Se o banco morrer agora, não vai ninguém ao enterro dele e tão pouco deixará saudades”, afirma.

De acordo com Boschi, a lacuna deixada pelo Banco Nacional não foi preenchida por nenhum outro banco. Mas a marca que mais se aproxima em termos de investimento em esportes é a do Banco do Brasil. “A instituição faz um esforço enorme em patrocínio esportivo. O Santander tem esse viés, talvez até melhor estruturado, mas o Banco do Brasil se aproxima mais das pessoas”, completa Marcelo Boschi.

fonte: Mundo do Marketing