quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Gina indelicada é um bom exemplo para as marcas?


Página criada no Facebook possui quase dois milhões de seguidores, números dignos de grandes marcas. Apesar da visibilidade, especialistas alertam para o risco desse posicionamento

Uma marca icônica para as famílias brasileiras e uma ideia irreverente na cabeça. Assim nasceu a Gina Indelicada no Facebook. Criada há menos de um mês, a página já conta com quase dois milhões de seguidores, números dignos de grandes companhias. A empresa Rela Gina, proprietária da marca de palitos, vem estudando uma parceria com o criador do perfil, o estudante de publicidade Rick Lopes. Apesar da repercussão, especialistas atentam para o risco deste tipo de interação nas redes sociais.

O sucesso da página acabou empurrando a fabricante de palitos para as redes sociais. A marca até então esquecida pelos brasileiros precisou estudar uma negociação de parceria para administrar a visibilidade instantânea. Os números de seguidores estão equiparados a fan pages como a do Guaraná Antárctica, Heineken, Nestlé e Coca-Cola Zero.

Apesar de considerarem uma possível parceria entre o estudante e a Rela Gina como uma excelente oportunidade para gerar interação na internet, especialistas chamam a atenção para a linha tênue que divide o humor do tom ácido utilizado nas respostas do perfil e o que pode ser considerado ofensa pelos internautas.

Estilo alinhado à marca
O estilo utilizado na linguagem deve estar alinhado ao DNA da marca e precisa ser bem analisado antes de se pensar em parcerias utilizando o conteúdo produzido pelos internautas nas redes sociais. “Apesar de gerar uma excelente visibilidade, é preciso observar até que ponto o que está sendo colocado não fere a imagem e avaliar os riscos. Em alguns casos, o que é criado pelos consumidores é tão bem feito que acaba gerando um grande awarness de marca e, aí sim, deve ser aproveitado”, explica o CEO da E-Life Alessandro Barbosa em entrevista ao Mundo do Marketing.

A espontaneidade do ambiente social permite a criação de sucessos instantâneos, já que os internautas buscam a diversão e a irreverência. O sucesso de Gina Indelicada está ligado à própria marca, que há mais de 60 anos se apresenta da mesma forma e não conta com uma interação com os consumidores. A única ação desenvolvida pela Rela Gina no ambiente digital é o website, que apresenta apenas informações sobre a empresa e seus processos produtivos.
Marcas obrigadas às parcerias

Muitas vezes o sucesso dos conteúdos produzidos por terceiros acaba obrigando as marcas a seguirem o mesmo caminho. “É uma situação que acaba levando a empresa para a parceria. Neste caso, fazer algo contra acabaria gerando uma antipatia, já que a personagem caiu no gosto das pessoas. A marca pode sim usar o perfil como uma forma de Marketing, mas usar este tipo de posicionamento é arriscado”, diz Renato Abdo, especialista em Social Media e CEO da Sneezy.

As marcas podem criar ações semelhantes, mas devem estar focadas com a sua linha de posicionamento. A irreverência pode ser utilizada por empresas voltadas para o público jovem ou cuja imagem permita a utilização deste tipo de linguagem. “Isso funciona muito bem vindo do consumidor, mas não funciona de forma tão interessante quando parte diretamente das marcas. Não é tão natural. É importante que, caso se opte por este tipo de posicionamento, ele esteja totalmente ligado ao estilo da marca”, afirma Abdo.

Um exemplo de ação que perdeu a naturalidade quando relacionada a uma empresa foi a série de vídeos “Perdi meu amor na balada”, lançada pela Nokia. A ideia, que no início foi bem vista pelos internautas, que chegavam a torcer para que os dois personagens se encontrassem, acabou repercutindo mal para a empresa quando foi revelado tratar-se de um viral. Muitos consumidores não gostaram da iniciativa e criticaram a marca nas redes sociais.
O resultado mostra que o público prefere aquilo que é gerado de forma espontânea pelas pessoas. “É preciso cuidado por que, se a situação não for bem conduzida, pode acabar tendo um efeito contrário. Dependendo da situação, o conteúdo pode levar atributos ruins”, conta Renato Abdo.

Brincadeiras são comuns
A utilização das marcas para brincadeiras no ambiente social não é algo incomum. Activia, Johnnie Walker e Mastercard já enfrentaram esse tipo de situação e usaram as ações de forma bem humorada. “As marcas precisam saber lidar com isso, porque o embate pode acabar negativando a imagem. O posicionamento deve ser feito apenas em algumas situações, nos quais os valores são feridos”, explica Pedro Ivo Resende, Diretor-Executivo da Riot, em entrevista ao portal.

Seguir as tendências criadas pelos internautas é um caminho que pode ser usado pelas empresas, no entanto, não é algo fácil, já que, geralmente, tratam-se de modismos passageiros. “São sucessos imprevisíveis e muito rápidos. Esse tom ácido usado por Gina Indelicada pode ser seguido, mas implica em muitos riscos”, afirma Resende.

O ponto positivo de Gina Indelicada, além do humor, foi a capacidade de produzir visibilidade para a Rela Gina que, apesar de estar presente em boa parte dos lares brasileiros, quase não era notada. Mesmo gerando presença nas redes sociais, o posicionamento não agrega quando o assunto é construção de marca.

Valor para a marca
O boca a boca digital chama a atenção, mas não traz valor. “Usar o Facebook como construção de marca não traz benefícios. Usar apenas a graça pela graça não contribui. Pode-se sim pegar carona nesse posicionamento, mas o benefício maior é para o criador de Gina Indelicada, não para a empresa. O único benefício é o fato de ser uma marca que estava esquecida e agora é conhecida por todos. Isso só aumenta a lembrança, porém, sem levar nenhum benefício”, pondera Marcos Machado, Sócio-diretor da Top Brands, ao Mundo do Marketing.

Em uma sociedade onde se pratica cada vez mais o chamado Open Brand, onde as marcas deixam de pertencer às empresas para fazerem parte do que é produzido pelo consumidor, o melhor caminho é sempre investir na parceria para tirar o melhor proveito da situação. Evitar atacar diretamente o internauta é a melhor opção. “A situação é inevitável. O importante é que a marca analise se aquilo vai contra o seu DNA antes de agir, mas atacar nunca é o melhor caminho. Vejo sim a possibilidade de uma marca desenvolver uma ação como essa, mas não é algo fácil. Apesar de não parecer, o Marketing no Brasil ainda é conservador e tem medo de arriscar”, conta Marcelo Trípoli, CEO da iThink, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Apesar de não verem ganhos em termos de construção de marca para a Rela Gina a partir da Gina Indelicada, executivos de Marketing acreditam que a associação pode resultar em maiores vendas para a empresa por conta da visibilidade dada à personagem, mas não enxergam vantagens concretas em termos de branding.

Sucesso passageiro
O sucesso da ação no Facebook pode ser passageiro, como no caso da “Luísa, que está no Canadá”. O bordão ganhou destaque na mídia, resultou em parceria entre a estudante e o Magazine Luiza, no entanto, não foi longe e acabou esquecido pelo público. Para analisar a repercussão de Gina Indelicada, a empresa CRM Social elaborou uma pesquisa nas redes sociais e concluiu que a personagem desperta sentimentos antagônicos de amor e ódio: 45% dos internautas consideram a ação positiva, 18% acham negativo, enquanto 37% se mantêm neutros diante do fato.

Ações desse tipo geram visibilidade, porém, sem engajamento. “Popularidade não significa engajamento. A utilização desse tom é algo complicado para a marca e pode resultar em prejuízos. As redes sociais são espaços sensíveis e que precisam ser trabalhados com cuidado. É necessária uma análise cuidadosa e coerente antes de se fazer uma ação dessas, porque utilizar esse tipo de posicionamento é muito arriscado”, alerta José Jarbas Pereira Jr, Diretor da eCRM 123, ao Mundo do Marketing.

fonte: Mundo do Marketing

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Porque mais da metade dos lançamentos de produtos fracassam?


O fato é que a maioria dos novos itens colocados no mercado não atinge o sucesso porque não traz nada de novo ao consumidor. Básico, não? O pecado começa na gestão

O cenário na maioria dos departamentos de Marketing das empresas não está nada animador quando o assunto é inovação. De acordo com a Nielsen, a maioria dos novosprodutos que chegam às prateleiras dos supermercados brasileiros fracassa. Nos últimos quatro anos, 54% dos lançamentos nos setores de alimentação, limpeza, higiene pessoal e medicamentos isentos de prescrição médica não tiveram êxito em seus objetivos.

Podemos olhar este resultado por dois ângulos. Há um lado que está no caminho certo e, diante das circunstâncias, deve ser destacado. Quarenta e seis por cento de produtos que atingiram seus objetivos é um número considerável diante da realidade. Não se deixar seduzir pelas cobranças diárias, pela avalanche de incêndios a serem apagados a cada minuto, pelas metas sem objetivos claros e pelos processos mal acabados é louvável.

Estes são os principais problemas enfrentados pelas organizações hoje, sejam elas micro, pequenas, médias ou grandes. A urgência em vender mais diante da perda constante de clientes leva os executivos a lançarem mão de estratégias de curto prazo que não constroem marca, deixando de olhar para o futuro da companhia. Sem uma marca forte não há o mínimo de suporte para o lançamento de novos produtos. É difícil convencer o consumidor. É complicado convencer o chefe a investir mais e o varejo de abrir espaço na gôndola.

O erro está na Gestão
Os problemas diários a serem resolvidos indicam uma falha estrutural. O pecado está na gestão. Se há erros constantes, o planejamento e/ou os processos foram mal pensados e/ou executados. É necessário redobrar a atenção nestes dois aspectos fundamentais para todas as companhias. Sempre lembro do maior especialista em gestão que o Brasil tem, Vicente Falconi. “Imagine se estivéssemos preocupados com o funcionamento da nossa circulação? Isso é um processo. Se bem feito, ele acontece normalmente. Se não, nada que dependa dele vai funcionar”, enfatiza.

Lançar um produto com valor agregado e percebido pelo consumidor não requer uma inovação disruptiva. São poucos os produtos que conseguiram esta façanha e que mudaram para sempre o rumo da história do consumo. Há de se reconhecer esta dificuldade e, por isso, o percentual de lançamentos que obtêm sucesso tem em comum a crença de que é possível criar o novo a partir do diferente, de olhar e fazer o básico bem feito e não ficar preso à sopa de letrinhas das pesquisas tradicionais.

Como já falamos aqui, as marcas de maior sucesso praticam o Marketing de forma holística. Têm atenção cuidadosa com cada traço do perfil do seu target, tendo a consciência de que hoje as pessoas não são mais facilmente encaixadas em uma definição única. Somos cada vez mais complexos. Temos comportamentos distintos de acordo com cada situação, com cada momento que está em transformação. Inovar em um ambiente como este requer muito mais do que você possa estar fazendo.

fonte: Mundo do Marketing

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Classe C já tem mais casas de praia e de campo do que a classe A


Os brasileiros que integram a nova classe média já são donos de mais de um terço das casas de praia e de campo do país. A renda mensal dessas famílias é de R$ 2.374.


Porto Alegre, Curitiba e São Paulo são as capitais com o maior número de pessoas com casas na praia ou no campo utilizadas como segundo lar.
Os dados constam de levantamento do Instituto Data Popular, especializado no mercado de baixa renda.
De acordo com o estudo, a classe C é dona de 1,46 milhão (37,1%) de casas e apartamentos de veraneio, enquanto a classe A possui 1,25 milhão (ou 31,8%). Já a classe B possui 1,23 milhao (31,1%) de residências como essas.
O levantamento foi feito a partir de dados coletados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios) e dos censos de 2000 e 2010, realizados pelo IBGE.
"Com mais dinheiro no bolso, a classe média começa a investir em uma segunda casa, pensando em constituir patrimônio e investir no lazer da família", diz Renato Meirelles, sócio e diretor do instituto.
CASA DE PRAIA
O Brasil ganhou em uma década 1,25 milhão de casas usadas para temporada de recreação e descanso das famílias, segundo dados dos censos.
Em 2000, o país tinha 45,8 milhões de moradias fixas e 2,69 milhões de residências de veraneio.
Dez anos mais tarde, esses números passaram para 57 milhões e 3,94 milhões, respectivamente.
O percentual de crescimento das casas de praia (46,45%) é quase o dobro do de moradias fixas (24,35%).
"O aumento do trabalho formal, além de impactar na renda dos brasileiros, possibilita o recebimento de férias e 13º salário. Isso contribui substancialmente para a busca de soluções de lazer para toda família", diz Meirelles.

fonte: www.folha.com.br 

Lançamento de embalagem cresce mais no Brasil do que no mundo em 2012


País registrou aumento de 16,1% no primeiro trimestre do ano contra a média global de 15,9%, segundo levantamento do Laboratório de Embalagem ESPM

Depois de uma queda no número de novos produtos colocados no mercado em 2011, os lançamentos de embalagens voltaram a crescer no primeiro trimestre de 2012. No período, o Brasil atingiu um aumento de 16,1%, com 3.307 embalagens lançadas, contra 2.849 no mesmo trimestre de 2011. O índice alcançado pelo país ficou acima da média global de expansão, que foi de 15,9%, com 76.106 embalagens contra as 65.668 do ano anterior.

Os resultados apurados pelo Laboratório de Embalagem ESPM, com base em dados do GNPD – Mintel, mostram que o ano começou de forma mais ativa, com as empresas levando mais produtos para o mercado. No mesmo período de 2011, o mercado nacional havia registrado queda de 2,92%, enquanto globalmente houve retração de 2,6%.

A Índia foi o mercado que mais cresceu em participação, com 4,5%, ocupando o quinto lugar no ranking global. “Com a chegada do Walmart no país e a adoção da venda no sistema de auto-serviço, tornou-se necessário pré-embalar os produtos para expô-los nas gôndolas dos novos supermercados”, explica Fabio Mestriner, Coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem ESPM.

Cosméticos continuam dominando globalmente
No ranking geral, apesar do crescimento, o Brasil caiu uma posição, passando a ocupar o sétimo lugar. Os Estados Unidos continuam liderando, mas perdem em participação. “Antes da crise de 2008, os EUA respondiam por 18% dos lançamentos mundiais, agora respondem por menos de 12%”, ressalta Mestriner.

Entre os 10 mercados, aparecem ainda Reino Unido (2º), Alemanha (3º), França (4º), Japão (6º), China (8º), Canadá (9º) e Itália (10º). Mais uma vez, os cosméticos dominam entre as categorias que mais lançaram embalagens, respondendo por sete das 10 principais. O destaque ficou com esmalte para unhas, que ultrapassou biscoitos doces (4º), chegando à terceira posição.

Em primeiro lugar está maquiagem para os lábios, seguida por cuidado facial/pescoço, que ocupa a segunda posição. Completam o ranking produtos para o corpo (5º), produtos para banho (6º), shampoo (7º), maquiagem para os olhos (8º), bolos e pastelaria (9º) e refeições prontas (10º), que voltou a aparecer na listagem no período.

“A volta das refeições prontas ao top ten indica que esta categoria assumiu uma dinâmica de Marketing mais agressiva em lançamentos de novas embalagens e ganhou força no mercado, especialmente os sanduíches prontos e alimentos prontos congelados”, diz Mestriner.

Alimentação lidera ranking nacional
No Brasil, os cosméticos perderam participação. Se antes também ocupavam sete das 10 categorias principais, agora há apenas quatro no ranking. Produtos para cabelos e maquiagem ficam na primeira e segunda posições, respectivamente, enquanto produtos para pele estão no quarto lugar, seguidos por sabonetes e produtos para o corpo, no quinto.

Alimentos respondem pelas outras seis categorias, com destaque para o chocolate, que disparou devido à Páscoa e garantiu o nono lugar. Completam a lista padaria (3º), molhos e temperos (6º), laticínios (7º), snacks (8º) e doceria e gomas de mascar (10º). Já a Natura foi a empresa que mais lançou embalagens no Brasil, seguida por Grupo Boticário (2º), Unilever (3º), Eliana Mariani Pelizzon (4º), Avon (5º), Puella Indústria e Comércio de Cosméticos (6º), Nestlé (7º), Dia (8º), Yamá Cosméticos (9º) e House of Fuller (10º).

No ranking global, a Procter & Gamble lidera. Na sequência aparecem Unilever (2º), Avon (3º), Nestlé (4º), Oriflame (5º), L’Oréal (6º), Make-Up Art Cosmetics (7º), Aldi (8º), Tesco (9º) e Kraft Foods (10º). No primeiro trimestre deste ano, as marcas próprias responderam por 23,9% dos lançamentos mundiais, um crescimento de 2% em relação à participação do mesmo período de 2011. No Brasil, o índice foi menor e as marcas próprias ficaram com uma fatia de 18,2%.

Naturalidade é destaque no posicionamento dos produtos
O posicionamento destacado nas embalagens evidencia os apelos que os fabricantes consideram atrativos para o público ou as preocupações que os indivíduos têm com os produtos que consomem. Mais uma vez, a naturalidade está destacada no item “sem aditivos/conservantes”, que ocupa a terceira posição, atrás apenas de botânico/herbal e hidratante. Também está em evidência a preocupação com produtos éticos e biodegradáveis (4º).

Completam a listagem tempo/rapidez (5º), duradouro/dura mais (6º), fácil de usar (7º), brilhante/clareador (8º), fortificado com vitaminas (9º) e vegetariano (10º). “A presença dos produtos vegetarianos entre os 10 posicionamentos mais adotados se deve ao ingresso dos supermercados na Índia, o que vem gerando uma onda de lançamentos necessários para abastecer as prateleiras com produtos pré-embalados”, conta Mestriner.

No Brasil, os produtos não alergênicos (1º) e sem glúten (2º) aparecem em destaque nas embalagens, devido à legislação nacional que exige estas informações. Na sequência estão botânico/herbal (3º), hidratante (4º), ético/embalagem biodegradável (5º), testado dermatologicamente (6º), tempo/rapidez (7º), duradouro/dura mais (8º), fortificado com vitaminas (9º) e brilhante/clareador (10º).

Em relação aos tipos de embalagens mais utilizados neste início de 2012, as flexíveis mantiveram a liderança global, superando a garrafa – de plástico ou vidro, que ocupa a segunda posição, seguida por tubo/bisnaga (3º), frasco (4º), caixa de cartão (5º), sachê flexível (6º), pote (7º), bandeja (8º), lata (9º) e estojo (10º). No Brasil, no entanto, a garrafa ainda lidera o ranking, composto ainda por flexível (2º), tubo/bisnaga (3º), pote (4º), caixa de cartão (5º), frasco (6º), sachê flexível (7º), lata (8º), stand-up pouch flexível (9º) e aerosol (10º).
fonte: Mundo do Marketing

Consumidor está mais precavido com relação a gastos em 2012, diz estudo


Levantamento mostra que setores de automóveis e computadores tiveram queda no interesse na pretensão de compra. Propriedades, moto e equipamentos esportivos mantiveram os índices

O consumidor brasileiro está mais tímido em relação a seus planos de consumo para 2012. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Cetelem/BNG durante o primeiro trimestre de 2012. O levantamento mostra uma redução na pretensão de compra na categoria de automóveis, de 18% para 15%, em relação ao ano passado, e de computadores, de 20% para 16%.
O estudo apresenta ainda que não há produtos  em que os brasileiros pretendem concentrar suas compras. Houve estabilidade com os índices do ano anterior referentes a propriedades (11%), moto (9%) e equipamentos esportivos (7%). Outros setores tiveram alta em 2011, mas registraram queda em 2012, como eletrodomésticos, de 38% para 30%, móveis, (40% para 31%) e aparelhos celulares (de 25% para 17%).
fonte: Mundo do Marketing

Corinthians cria rede social própria


Clube investiu R$ 5 milhões no projeto durante seis meses. Site possui sistema de ranking que acumula pontos para internautas e premia os que mais interagem no portal

O Corinthians criou uma rede social para unir os torcedores do time. O site “Bando de Loucos” foi desenvolvido nos últimos seis meses em parceria com o GrupoEc e a agência Primithiva com investimento de R$ 5 milhões. No portal, os internautas têm acesso a informações sobre o clube e podem compartilhar notícias, eventos, além de promoções.

A rede social possui um sistema de ranking, permitindo que os torcedores ganhem pontos por cada interação no site. Aqueles que acumularem as maiores pontuações receberão prêmios e brindes, fornecidos pelos patrocinadores do Corinthians. Hoje, o time de São Paulo tem mais de dois milhões de fãs no Facebook, é seguido por 900 mil internautas no Twitter e conta ainda com uma comunidade oficial no Orkut que reúne quase 700 mil torcedores.
fonte: Mundo do Marketing

quinta-feira, 29 de março de 2012

Riachuelo utiliza geomarketing para dobrar número de lojas no Brasil


Planejamento estratégico fez com que a rede passasse de 77 para 145 pontos de venda em seis anos. Modelo também auxiliou na estratégia de relacionamento com o público e nos setores financeiro e comercial

A Riachuelo apostou no geomarketing e dobrou o número de pontos de venda no Brasil em seis anos. A varejista realizou um mapeamento das regiões brasileiras onde poderia encontrar o seu público-alvo e identificar potencial de mercado. Como resultado, a marca do Grupo Guararapes passou de 77 lojas em 2005 para 145 no fim de 2011, somando, no total, 366,4 mil metros quadrados de área de vendas.
O projeto inicial tinha o desafio de, em 10 anos, igualar o número de unidades abertas em 60 anos de história da companhia. Por meio da sobreposição de mapas temáticos, o processo propõe que as empresas selecionem características favoráveis e o software busca os recursos de cada ambiente, apoiado em base de dados de instituições de pesquisa, como o IBGE.
“Cada empresa utiliza esta solução de acordo com as suas demandas. A Riachuelo usa para identificar se a compra do terreno e os investimentos se adequam ao potencial de venda daquela região. Diversos padrões podem ainda serem somados com os parâmetros de cada empresa”, declara Ronaldo Oliveira, Diretor da Pitney Bowes Software Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing, empresa responsável pelo geomarketing da varejista.
Processo de reestrutura
Em cinco anos, os executivos da Riachuelo decidiram focar toda atenção na estratégia, analisando as informações que o processo poderia oferecer. Com detalhes do perfil do público no entorno, a empresa tinha que decidir como abrir uma loja que não roubasse os clientes de outro ponto de venda da marca e entender o comportamento dos consumidores da região.
“Enxergávamos uma forte demanda reprimida, mas tínhamos também um grande desafio. Como todo varejista, percebemos que as nossas decisões deviam ser acertadas e baseadas no conhecimento sobre expansão do negócio. Precisávamos criar uma metodologia mais robusta, que sustentasse o conhecimento que a companhia já tinha”, conta Eduardo Mônaco, Gerente de Business Intelligence da Riachuelo, em entrevista ao portal.
Um dos principais objetivos da rede era desenvolver uma metodologia própria, que funcionasse com um diferencial competitivo. Apesar de usar a ferramenta de uma terceira empresa, os executivos pretendiam dominar a avaliação dos investimentos. Após aprimorar o método, a Riachuelo conseguiu criar uma distribuição de lojas nas cinco regiões brasileiras, sendo os últimos mercados abertos em Tocantins e no Acre, e também reformular outros pontos de gestão. 
Relacionamento com o consumidor
Durante o processo de expansão, a Riachuelo teve que investir em outros setores da companhia para gerir seu crescimento. Unindo diferentes departamentos na reestruturação, a empresa conseguiu dar suporte às decisões de áreas como relacionamento com os clientes, pesquisa de mercado, análise de promoções e categoria de produtos, além de ações de Marketing, estrutura de loja e crédito e cobrança.
“A diferença é que criamos uma metodologia de decisão. Se antes agíamos por meio do intuitivo e qualitativo, aprimoramos para um método quantitativo de análises, mais objetivo. Conforme a empresa cresce, temos que criar novos mecanismos, indicadores e formas de gerenciamento”, diz Marcos Tadeu, Gerente de Expansão da Riachuelo, em entrevista ao portal.
A inteligência utilizada para expansão territorial também auxiliou no contato com os clientes e na escolha de ofertas deprodutos. Com a ferramenta, a rede tem informações sobre quantas pessoas moram em cada domicílio a cinco quilômetros das lojas, se existem mais homens ou mulheres, idosos ou crianças e traça uma estratégia para dialogar com eles.
Atualmente, a Riachuelo identifica possíveis consumidores na região, além de antigos clientes que não utilizam mais o cartão, e envia convites para que conheçam ou voltem à loja, entre outras ações de Marketing Direto. Na hora de realizar uma promoção, ao invés de apenas colocar os catálogos em frente às lojas, a marca também os manda para a casa de alguns clientes selecionados e calcula o retorno da ação.
Decisões segmentadas
Com o número de informações de cada região, a empresa consegue tomar decisões cada vez mais segmentadas e assertivas. Nestes cinco anos de trabalho, a Riachuelo fechou apenas uma loja no centro de João Pessoa e abriu outra próxima ao local, mas dentro de um shopping. Existem diferenças no retorno de investimento de cada região. Apesar de não divulgar o faturamento de cada ponto de venda, a companhia admite que algumas têm um desempenho bastante alto, enquanto outras registram vendas mais baixas. Todas, no entanto, estão dentro do limite estipulado, de acordo com os estudos realizados em cada região.
“Temos verbas regionais de Marketing. Com as informações enriquecidas de cada bairro e região, podemos sugerir para os gerentes locais ações a serem realizadas, baseado nas características do público em cada espaço”, conta Mônaco, da Riachuelo.
Apesar de ter dados detalhados de cada ponto de venda, a Riachuelo preza por não fazer grandes diferenciações nas lojas. Voltada para um público de todos os gêneros, idades e classes sociais, com o conceito “Moda ao alcance de todos”, a marca estuda ainda projetos de ações distintas em cada espaço. As ações de relacionamento mais focadas, entretanto, já contabilizam um retorno de investimento por volta de 30% a 40%.
Gerenciamento de investimentos
Além do departamento de expansão, relacionamento e cálculo de investimento em promoções, a Riachuelo também consegui promover melhorias na área comercial, mediante ao processo de demarcação de preços e do entendimento do consumidor com as linhas de produtos. Já no departamento financeiro, os executivos diminuíram a inadimplência, com o suporte para a concessão de crédito para os clientes. Atualmente, o setor conta com 19,3 milhões de usuários do cartão Private Label Riachuelo, contra os 7.980 mil de 2005.
“Hoje, o nosso processo é muito maduro e deixaremos os números e a realidade nos dizerem quais as nossas pré-condições. Os dados refletirão nas nossas contas o aumento de renda em cada região”, explica Tadeu. Para este ano, a empresa planeja inaugurar mais pontos de venda, com número ainda indeterminado, em novas cidades e em mercados onde já está presente, tanto na rua quanto em shoppings.
“O valor de usar uma ferramenta deste tipo para as empresas é a redução de custos, atingindo de forma mais fácil e ágil o cliente alvo da sua estratégia. Conseguimos obter, na verdade, de forma mais flexível e sucinta, as informações importantes em relação à georreferência e também em respeito ao comportamento de cada cliente para a tomada de decisão”, completa Oliveira, da Pitney Bowes.
fonte: Mundo do Marketing

Páscoa movimenta licenciamentos e extensão da marca


Empresas como Nestlé, Lacta, Garoto e Arcor apostam na estratégia para chamar a atenção dos consumidores mais jovens e aumentar as vendas no período

O licenciamento é uma das principais formas utilizadas pelas empresas para ganhar a atenção dos públicos jovem e infantil e incrementar as vendas durante a Páscoa. É o caso de Garoto, Lacta e Arcor, que trazem para o mercado ovos de Páscoa estampando personagens como Ben 10, Turma da Mônica. A Nestlé também investe na estratégia, lançando produtos com imagens do cantor Justin Bieber e dos protagonistas da saga Piratas do Caribe. Para outras companhias, como a Starbucks, a data é uma oportunidade de entrar em uma nova categoria, aproveitando a sazonalidade para faturar mais.
Ao todo, devem chegar ao mercado mais de 90 lançamentos, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab). Estes novosprodutos colaboram para fomentar o mercado brasileiro de licenciamento, que em 2011 faturou R$ 5,7 bilhões e tem previsão de crescimento de 5% para 2012, segundo informações da Associação Brasileira de Licenciamento (Abral.)

Apesar dos números, as marcas próprias ainda são as que têm mais peso nas vendas das empresas durante a Páscoa. “Dentro do universo de vendas da Lacta, um a cada 10 ovos de Páscoa é Sonho de Valsa. O nosso portfólio é composto em 70% de marcas próprias e 30% é dedicado a produtos licenciados, como Ben 10, A Era do Gelo e Mutante Rex”, diz Mariana Perrota, Gerente de Marketing de Páscoa da Lacta, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Data é oportunidade para extensão de marca
Em 2012, a Lacta investe 70% a mais de sua verba de Marketing para celebrar os 100 anos da marca. Entre as novidades, está oOvo de Páscoa Celebração, que reúne em um único produto cinco sabores de chocolate das marcas Bis, Sonho de Valsa, Laka, Diamante Negro e Ao Leite. A empresa fabricou 27 milhões de ovos de Páscoa em 2012, dois milhões a mais do que no ano passado, compondo um portfólio de 57 opções para os consumidores.

A Páscoa também é um período em que as companhias apostam em outras categorias para crescer. Já conhecido na data, o Ovo de Páscoa Trakinas é um exemplo de extensão de marca que deu certo. Hoje, o produto está entre os mais vendidos da Lacta, perdendo apenas para o Sonho de Valsa, de acordo com informações da Kraft Foods. A empresa lança ainda os Ovinhos de Páscoa Lacta Halls (foto), em embalagens com três sabores. Apesar de não abrir números, a Kraft Foods comemora o resultado alcançado no primeiro mês do lançamento e os comentários nas redes sociais.

Estreiando nesta Páscoa, a Starbucks investe na categoria de ovos de chocolate, vendendo pela primeira vez os produtos no Brasil. Esta é a segunda vez que a companhia aposta na sazonalidade, depois de ter comercializado panetones durante o Natal de 2011. A venda dos ovos de Páscoa é uma iniciativa exclusiva para o mercado nacional é dá continuidade à estratégia da marca para se aproximar dos brasileiros. “Em um primeiro momento, não estamos preocupados necessariamente com o faturamento, mas sim em oferecer produtos que sejam populares no Brasil, aumentando a nossa relevância entre os consumidores locais, dando continuidade ao que iniciamos no Natal de 2011”, explica Deborah Caig, Gerente de Marketing da Starbucks Brasil, em entrevista ao portal.
A Nestlé aproveita o período para lançar nove produtos, quatro deles sendo licenciados. Para as crianças, a marca apresenta os ovos de chocolate Phineas e Ferb e Ariel. Com foco no público jovem, a aposta da empresa são os ovos de Páscoa do cantor Justin Bieber e Piratas do Caribe. Mas a grande novidade da empresa para 2012 é o lançamento do ovo de chocolate Kit Kat, produto criado exclusivamente para o mercado brasileiro.
Arcor fortalece Tortuguita
A Arcor também investe no licenciamento para alavancar as vendas. Há mais de 10 anos a companhia aposta na estratégia com o propósito de diversificar o seu mix de produtos. Entre as licenças presentes há mais tempo no portfólio da empresa estão as linhas Fanáticos por Futebol, composta por produtos de 10  grandes clubes brasileiros, e os Ovos de Páscoa da Turma da Mônica. Mas o carro-chefe da empresa é a marca Tortuguita.

“A Tortuguita é a representante oficial da Arcor, presente nos materiais de comunicação dos pontos de venda, recebe a maior parte dos nossos investimentos de Marketing e sozinha detém 40% do faturamento da companhia, enquanto 30% ficam diluídos entre as licenças da empresa”, afirma Ciro Mariani, Gerente de Marketing de Marcas de Chocolate da Arcor, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Nesta Páscoa, um dos lançamentos é a linha Tortuguita Monstros Divertidos, que traz a personagem caracterizada como vampiro, lobisomem, múmia e Frankstein. Outras novidades da Arcor para a marca são o Ovo Tortuguita Formato Casco, que permite transformar as costas da Tortuguita em um cantil, e o Ovo Tortuguita Megafone (foto), que vem acompanhado de um amplificador de voz. As apostas de 2012 da companhia são as licenças da banda Restart, além dos personagens de Madagascar, Rapunzel e Meninas Superpoderosas. A expectativa é crescer em 20%, em relação ao ano passado.

Licenças complementam linha de produtos da Garoto
No portfólio da Garoto, apenas 20% dos produtos possuem licenças, sendo as de maior destaque voltadas para filmes. Em 2012, a empresa lançou os Ovos de Páscoa Amanhecer, da saga Crepúsculo, Smurfs e Os Vingadores, da Marvel. A personagem que mais traz retorno à empresa, no entanto, é a Pucca, que está na terceira Páscoa consecutiva com a Garoto e, em 2011, teve um aumento no volume de vendas de quase 4%.

“Somos a empresa com o menor número de licenças no mercado. Nosso foco são as marcas pilares da Garoto, como Talento, Serenata de Amor e Batom, muito fortes entre os públicos jovem e adulto. Mas acreditamos que é importante manter linhas de produtos licenciados no período, pois os fãs destes personagens já esperam encontrá-los em outras categorias e estampando embalagens de chocolates nas parreiras durante a Páscoa”, ressalta André Barros, Gerente  Executivo de Marketing da Garoto, em entrevista ao portal.

Não são apenas os fabricantes que colhem os resultados neste período. As empresas que licenciam suas marcas, como a Warner Bros., também celebram o crescimento deste mercado. “O aumento da demanda por licenças cresceu de 10% a 12% em 2011, sem contar que nos últimos cinco anos a oferta de opções do mercado quase triplicou. Hoje a Páscoa já é a terceira maior data do nosso calendário, perdendo apenas para a volta às aulas e o Natal”, afirma Marcos Bandeira de Mello, Gerente Geral da Warner Bros. Consumer Products Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.
fonte: Mundo do Marketing

quinta-feira, 22 de março de 2012

Estudo traça o comportamento do internauta brasileiro em 2011


De acordo com o levantamento "2012 Brazil Digital Future in Focus", da comScore, o país encerrou 2011 com 46,3 milhões de usuários conectados e crescimento de 1,5% no total de acessos móveis à web

O Brasil continua ganhando espaço no mundo digital. Hoje, o país é o sétimo maior mercado de internet no planeta, com 46,3 milhões de usuários e vem experimentando um considerável crescimento em áreas como o uso de conexão móvel, que teve uma alta de 50% entre agosto e setembro de 2011. Já em setores como o e-commerce, as empresas nacionais ainda têm muito que trabalhar, já que a taxa de visitantes por minuto no Brasil é menos que a metade da média mundial.

Os resultados fazem parte do estudo “2012 Brazil Digital Future in Focus”, da comScore, que apresenta o desempenho dos brasileiros na internet em 2011, com o propósito de traçar projeções para este ano. Entre as oportunidades para as marcas apontadas pela pesquisa, as redes sociais e os blogs continuam sendo um bom investimento. O Brasil é líder no acesso a blogs, com um crescimento de 44% em 2011 e uma média de visitantes únicos de 95,6%, à frente da Coreia do Sul e da Turquia.
 
No ano passado, o Facebook se consolidou como a rede social com o maior número de usuários no país (hoje, 43 milhões) e também como a que mais cresceu no total de visitantes únicos, com uma taxa de 66%, acima dos 33% do Orkut, antigo líder no país. Os vídeos e suas respectivas plataformas, como o YouTube, representam outra meio para as marcas que desejam expandir o relacionamento com os consumidores na web. Em 2011, os brasileirosassistiram a 4,7 bilhões de vídeos online, totalizando uma navegação que durou, em média, 27,2 horas por pessoa.

Brasileiro passa pouco tempo em sites de e-commerce
Enquanto o consumidor do Brasil gasta muito tempo em categorias relacionadas a entretenimento e informação na internet, quando o assunto é o comércio eletrônico, a frequência é bem menor. “Comparada a países como os Estados Unidos e Reino Unido, com índices de 133,2% e 115,6%, a taxa de visitantes por minuto nos sites de e-commerce é de 32,5%, abaixo da média global de 71,3%”, afirma Alex Banks (foto), Diretor da comScore Brasil, em coletiva realizada ontem, dia 21.
 
Não é apenas no comércio eletrônico que o Brasil ainda está abaixo dos índices globais. “As categorias de Turismo, Business e Finanças também não têm uma taxa muito elevada de visitas, perdendo espaço para entretenimento, cupons de desconto, redes sociais, serviços de mensagens instantâneas e busca de empregos”, ressalta o executivo.
 
Os portais no Brasil, entretanto, têm se revelado como uma boa oportunidade para dar visibilidade às marcas. Com uma média de 39,2% dos minutos de conexão em 2011, os sites de notícias, informações e celebridades superaram o desempenho das redes sociais, que encerraram 2011 com uma média de participação de 23%. Entre as redes sociais, o Facebook também teve um crescimento expressivo no tempo de permanência dos usuários. Em 2010, a média mensal era de 37 minutos e, no ano passado, passou para 4,8 horas.
 
Crescimento dos acessos móveis
Não são apenas as redes sociais que continuam a crescer no Brasil. O acesso à internet por meio de dispositivos móveis, como smartphones e tablets também. Em dezembro de 2011, o total de conexões móveis chegou a 1,5% de todo o tráfego digital no país. Entre agosto e setembro do ano passado, o crescimento do número de acessos à web gerados por esses dispositivos aumentou em 50%.

Do total de 1,5% registrado ao final do ano, 42,2% das conexões foram originadas em tablets, a maioria (90,6%), iPads da Apple. O sistema operacional da marca também lidera o ranking entre os usuários de smartphones e o iPhone encerrou 2011 com uma participação de 35% das conexões geradas por dispositivos móveis no Brasil. Em seguida aparece a plataforma Android, do Google, com 31,4%, à frente dos celulares comuns, com 23%.
 
O número de usuários acima de 55 anos também sofreu uma alta na internet, embora a faixa etária entre 15 e 24 seja a maioria (28,2%). “Em 2009, eles (brasileiros com mais de 55 anos) representavam apenas 5% dos acessos à internet e, no final de 2011, chegaram a 7%, impulsionando principalmente serviços como internet banking. Esse público deve crescer nos próximos anos e é preciso estar atento as suas futuras necessidades”, diz o Diretor da comScore Brasil.
fonte: Mundo do Marketintg